O presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS), Renan Alencar, convocou os estudantes a participarem do ato Fora Temer – O povo deve decidir neste domingo, dia 31 de julho, às 14h, no Largo da Batata. Renan lembrou que é fundamental “ocupar as ruas contra essa onda conservadora” que atinge os trabalhadores, a juventude e a população em geral. A organização dos atos é da Frente Povo Sem Medo, que traz às ruas a alterantiva do plebiscito para o povo decidir se quer novas eleições.
“A gente sabe que esse governo interino tem imprimido diversos retrocessos na educação e na ciência do nosso país, como a extinção do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, como os projetos “escolas sem partido”, como revisão de bolsas, como corte de verbas. Neste momento, mais do que nunca é preciso que a gente esteja organizado, que o povo esteja nas ruas mostrando que tem opinião. A gente quer ajudar a decidir sobre os rumos do nosso país”, convoca a presidenta da ANPG, Tamara Naiz.
Tem início nesta quinta-feira (28), o 18º Congresso Nacional da União da Juventude Socialista (UJS), que ocorre no Centro Esportivo Tietê, na capital paulista, até o próximo domingo (31). Com o tema "Canto a Esperança de um Mundo Novo", o fórum espera receber cerca de 3 mil jovens irão debater os rumos políticos do Brasil, em um cenário de golpe em curso e perda de direitos.
“Os direitos humanos estão sob ameaça e a democracia também”, alertou o presidente nacional da União Nacional LGBT (UNALGBT), Andrey Lemos, em vídeo para a TV Vermelho. Os atos do dia 31 de julho, organizados em todo o Brasil pela Frente Povo Sem Medo, são mais uma oportunidade para denunciar o golpe do presidente interino Michel Temer. Na opinião de Andrey, além de ser contra Temer o ato é “sobretudo em defesa das diferentes expressões da humanidade”.
Em vídeo gravado para a Tv Vermelho, o presidente da Nação Hip Hop Brasil falou da importância dos atos pelo Fora Temer que acontecerão no Brasil neste domingo (31), organizados pela Frente Povo Sem Medo. Segundo ele, neste momento é preciso estar nas ruas para “fazer valer as nossas conquistas” e não deixar acontecer “um revés”. Desde que assumiu, o presidente interino Temer iniciou um processo de desmonte dos avanços sociais.
As medidas anunciadas pelo governo interino de Michel Temer desenham um cenário desastroso para o trabalhador brasileiro. O presidente em exercício da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nivaldo Santana, ressaltou em vídeo a importância do trabalhador e da trabalhadora participarem dos atos. “As palavras de ordem são derrotar o golpe e defender os direitos.” Ele destacou também a importância da convocação de um plebiscito.
“Os golpistas não terão trégua”, afirmou o vereador Jamil Murad, do Partido Comunista do Brasil (SP) em vídeo de convocação para os atos do dia 31 de julho (domingo) contra o governo do interino Michel Temer. O parlamentar que foi deputado federal e estadual, ressaltou a importância do povo ir às ruas no domingo para denunciar o golpe e defender conquistas sociais. As manifestações são convocadas pela Frente Povo Sem Medo.
"Este impeachment além de ser uma grande injustiça contra o povo brasileiro, contra Dilma, também corremos o risco de ficar com o Temer no governo", diz Edson França, diretor da Unegro. Para ele, a população negra tem que se mobilizar contra a continuidade de um governo que representa os interesses dos "donos da Casa Grande". "Nós que somos da senzala temos que ir pra rua contra o impeachment e com o povo decidindo. Nós colocamos Dilma e nós decidimos quem é que fica, quem é que não fica".
Carina Vitral, presidenta da UNE, convoca os estudantes de todo o país para se unirem em uma grande manifestação mobilizada pela Frente Povo Sem Medo que ocorrerá no próximo dia 31 de julho. O movimento entoa as bandeiras do Fora Temer, Não ao Golpe e por um Plebiscito sobre novas eleições. "Nesta crise política que vive o Brasil, a gente precisa confiar na sabedoria do povo. E o povo deve decidir sobre os rumos do país."
A Organização Continental Latino Americana e Caribenha dos Estudantes (Oclae), a maior entidade estudantil na América Latina, comemora em agosto de 2016, 50 anos de fundação. Para comemorar, a presidenta da entidade Heidy Ortega ressaltou que serão realizadas atividades em todos os 23 países que integram a organização – que conta com mais de 110 milhões de estudantes de toda a América Latina.
As centrais sindicais realizaram, nesta terça-feira (19), uma manifestação contra as altas taxas de juros. Tão importante quanto o combate aos juros elevadas é a unidade demonstrada pela CTB, CUT. Força Sindical, UGT, CGTB e Nova Central, no momento em que os direitos dos trabalhadores são ameaçados pelo governo interino de Michel Temer. Em sintonia com a gestão, um diretor da Fiesp chegou a falar em jornada de trabalho de 80 horas semanais, o que foi considerado pelas centrais como provocação.