O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) debatem sobre o golpe contra a democracia e os desafios da esquerda no Brasil com transmissão ao vivo da TV Vermelho.
Após seis meses da tragédia ocorrida depois do rompimento da barragem em Mariana-MG, o prefeito de Baixo Guandu-ES, Neto Barros (PCdoB), conta como está a situação na região. “A situação é a mesma de quando ocorreu o crime ambiental e a poluição do Rio Doce”. Mas ele acredita que o fundo criado com a finalidade de resolver 38 ações, dentre elas, a recuperação ambiental saia logo do papel. Neto Barros tem expectativa que "os criminosos, Samarco, Vale, BHP sejam punidos e responsabilizados”.
O editor do Blog da Cidadania, Eduardo Guimarães que recentemente se filiou ao PCdoB, comentou sobre o âmbiente político brasileiro. Para ele, a democracia está comprometida e tempos ainda mais difíceis virão. "Nós vivemos hoje um processo de criminalização com base em indícios, o que retira do país a condição de democracia plena". Para o blogueiro, um dos pensamentos mais antidemocráticos que existe é quando a sociedade perde a capacidade de julgamento e apenas condena. Assista a íntegra:
A TV Vermelho registrou na última quinta-feira (12), o apoio que a presidenta Dilma Rousseff recebeu de inúmeros representantes de movimentos sociais e de lideranças políticas que realizaram ato em frente ao Palácio do Planalto. Com faixas, bandeiras e palavras de ordem como ForaTemer! e contra a Rede Globo, os movimentos ouviram da presidenta: “O meu governo jamais reprimiu os movimentos sociais”. “(…) Quero dizer que eu estou pronta para a resistir”, disse ela.
Um grupo de "mulheres contra o golpe" estiveram nesta terça-feira (10), no Senado e se manifestarem contra o machismo e o golpismo. Em uma marcha, elas entoavam: "golpistas, machistas, não passarão!" e traziam cartazes com os dizeres "Dilma fica", "Golpe não!", "O Golpe é uma vergonha nacional". Elas foram expulsas da Casa, mas não deixaram de gritar palavras de ordem até a saída do prédio do Senado.
A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) analisa o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff que será votado nesta quarta-feira (11) no Senado. Ela reconhece que "infelizmente os golpistas" deverão aprovar o andamento do processo, mas a senadora ainda tem "esperança" e "confiança" que o movimento popular e os mais diversos setores da sociedade continuarão em luta. "Vamos continuar lutando com a convicção que temos à democracia. A democracia vale a nossa luta", completa.
No último domingo (1º), em ato de homenagem ao Dia do Trabalhador, em Pernambuco, a presidenta nacional do PCdoB, deputada Luciana Santos, falou sobre o cenário político nacional. “Nós perdemos uma batalha importante, que foi a batalha na Câmara dos Deputados no dia 17, mas é preciso que se diga que a guerra vamos vencer!”, disse. Para ela, é importante que todos saibam “o que significa para o trabalhador esse conluio golpista de Temer e Cunha”. “Nós precisamos denunciar!”
A senadora Vanessa Grazziotin denuncia que a tentativa de afastamento da presidenta Dilma Rousseff é uma tentativa de golpe de Estado, já que ela não cometeu nenhum crime de responsabilidade.
Figura central na luta contra o movimento golpista que pretende derrubar a presidenta Dilma Rousseff, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ) denunciou à TV Vermelho a agenda de ameaças à jovem democracia brasileira. "Eles querem aplicar o o impeachment para impor a agenda do neoliberalismo, por isso, passada a votação no senado, devemos seguir com o posicionamento do PCdoB, convocar o povo para um plebiscito, chamando as eleições diretas", defende o senador.
O deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) reforçou em declaração à TV Vermelho a orientação nacional do PCdoB em reivindicar um plebiscito nacional que questione se o povo quer ou não novas eleições. "É necessário respeitar a soberania popular e o voto, o povo elegeu a presidenta Dilma para um mandato de quatro anos e o Congresso ilegítimo, quer eleger um outro presidente, nós defendemos que a população decida se quer fazer as eleições antecipadas" afirma o deputado.
A deputada Jandira Feghali falou à TV Vermelho sobre a luta contra o golpe em curso. Para ela é preciso pressionar para que o Senado Federal respeite os 54 milhões de votos dados a presidenta Dilma Rousseff. Um dos instrumentos de pressão é a proposta do PCdoB de convocar um plebiscito para decidir sobre a antecipação das eleições. Jandira afirmou ainda ainda que os trabalhadires devem peranecer nas ruas para defender seus diretos e a democracia.