Por unanimidade, comissão aprova “censura ética” a Geddel

A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu por unanimidade, nesta quinta-feira (15), aplicar censura ética ao ex-ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima, braço direito de Michel Temer, por conta do episódio no qual ele pressionou o também ministro Marcelo Calero (Cultura) a liberar uma obra par a construção de um espigão em área tombada pelo patrimônio histórico, em Salvador.

Geddel Vieira Lima - Antonio Cruz/Agência Brasil

Para os seis conselheiros, Geddel utilizou-se do cargo para defender interesses privados, violando o Código de Conduta da Alta Administração Federal.

Por não ser mais ministro, a censura só impede que Geddel assuma cargos públicos. Era a única sanção possível de ser aplicada pela comissão.

A decisão da comissão será encaminhada ao Ministério Público Federal, pois, segundo a própria comissão, há indícios de crimes.