Depois de assassinar 17 pessoas, Israel cessa bombardeio a Gaza

Com 17 mortes confirmadas, sendo a última a de uma menina de 12 anos, Israel deu fim hoje ao bombardeio incessante sobre a Faixa de Gaza, a pretexto de impedir o lançamento de foguetes Qassam pela Jihad Islâmica palestina.

A artilharia israelense cessou hoje, terça-feira, o bombardeio no norte de Gaza, no qual morreu ontem uma menina palestina de 12 anos, informaram fontes militares citadas pela rádio pública de Israel.

Ainda sem a confirmação oficial do cessar fogo, ainda não se sabe se isto significa o final da "Operação Flecha do Sul" do exército israelense, cujo pretexto é "impedir o lançamento de foguetes Qassam" a partir de Gaza contra cidades do sul de Israel.

Dezessete palestinos perderam a vida e várias dezenas ficaram feridos pelos ataques da artilharia e da Força Aérea israelense. Em visita aos soldados que atuam nas peças de artilharia, o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, trombeteou que "a batalha contra os Qassam requer paciência e nervos de aço", ao mesmo tempo em que, quase com ironia, advertia para que eles tivessem "cuidado" e evitassem danos a civis.
A Jihad Islâmica, em comunicado divulgado pela Internet, afirmou que continuará a disparar mísseis contra posições do exército de ocupação israelense

Com agências internacionais