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Emprego na indústria cresce após 4 meses de queda

O emprego na indústria brasileira voltou a crescer em fevereiro, em 0,5% frente a janeiro com ajuste sazonal, após quatro meses de queda, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os salários também tiveram aumento real de 2,4% na

"Com a variação positiva na passagem de janeiro para fevereiro, o indicador de média móvel trimestral interrompeu a trajetória de queda e mostrou estabilidade entre os trimestres encerrados em fevereiro e janeiro", afirmou o IBGE em comunicado. Na comparação com fevereiro de 2005, o índice de emprego caiu pelo sexto mês consecutivo, em 0,8%. Nove das 14 regiões pesquisadas relataram demissões na relação anual. Os destaques foram Rio Grande do Sul (-9,0%), Nordeste (-2,7%) e Santa Catarina (-3,6%). Entre os setores, 13 dos 18 pesquisados tiveram desempenho negativo do emprego, com destaque para Calçados e artigos de couro (-14,2%), Máquinas e equipamentos (-8,4%) e Madeira (-14,3%). Por outro lado, no setor de Alimentos e bebidas o emprego subiu 8,8% e no de Máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações, 5,0%.

 

No ano, o emprego acumula baixa de 1,1% e nos últimos 12 meses, alta de 0,4%. O valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria subiu 2,4% em fevereiro sobre janeiro e 2,1% ante 2005. No ano, o valor da folha registra alta de 0,8% e em 12 meses, de 2,8%. O número de horas pagas dos trabalhadores da indústria avançou 2,0% ante janeiro, depois de dois meses de queda. A indústria brasileira acredita que a retomada do setor vista no início do ano deve persistir ao longo de 2006, segundo sondagem da Fundação Getúlio Vargas (FGV) que apurou o sentimento dos industriais em abril. Segundo a sondagem[, a percepção da indústria sobre a situação presente aponta em abril um quadro melhor que o avaliado no início do ano.

 

Com agências