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Vida de Evo Morales será levada às telas do cinema

A vida do presidente da Bolívia, Evo Morales, será levada às telas do cinema com o título "Buscando a cruz do Sul". O filme reviverá sua infância, a luta como sindicalista e a histórica chegada à presidência neste ano.

A vida do presidente da Bolívia, Evo Morales, será levada às telas do cinema com o título "Buscando a cruz do Sul". O filme reviverá sua infância, a luta como sindicalista e a histórica chegada à presidência neste ano. O custo da produção está calculado em US$ 50 mil dólares.

O produtor boliviano Wilson Asturizaga trabalhará no filme com o diretor Tonchi Antezana, seu compatriota, que já fez um documentário sobre a folha de coca chamado "Ouro Verde"(2001). Antezana é também autor do roteiro.
Em vez de Juan Evo Morales Aima, o personagem principal do filme se chamará "Juan Pueblo" (João Povo).

A seleção dos três atores que vão interpretar Morales como criança, jovem e adulto será feita em maio em um "reality show". O produtor explicou que a população vai escolher por meio de voto os melhores atores.

O filme será filmado em Orinoca, localidade de Oruro, nas Cordilheiras dos Andes, onde nasceu Morales em 1959, e também na zona cocaleira de Chapare e em La Paz.
As gravações vão incluir cenas da Assembléia Constituinte que será instalada no próximo dia 6 de agosto, na cidade de Sucre.

Produtores anunciaram o projeto na terça-feira, na sede do governo, ao lado do porta-voz da presidência e de assessores de Morales.

Segundo Asturizaga, a idéia de filmar a vida de Morales surgiu porque a chegada à Presidência de um indígena foi um evento de importância mundial, que pôs a Bolívia no mapa e na mira dos grandes meios de comunicação. Morales assumiu o poder no dia 22 de janeiro deste ano.

Para o produtor do filme, o fato foi tão significativo quanto a classificação da Bolívia para a Copa do Mundo nos Estados Unidos, em 1994.

"Buscando a cruz do Sul" deve estrear em outubro, como homenagem às 60 pessoas que morreram neste mês do ano de 2003 por causa da repressão aos protestos que levaram à renúncia do ex-presidente Gonzalo Sánchez de Lozada.

Fonte: EFE