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Soldado britânico que se recusou a ir ao Iraque é condenado

Malcolm Kendall-Smith, britânico nascido na Austrália e soldado da Força Aérea Real, recusou-se a ir ao Iraque e foi à corte marcial. Hoje foi condenado, em Aldershot, no Reino Unido, a oito meses de prisão, por

Um soldado da Força Aérea britânica que se recusou a ir ao Iraque foi condenado hoje, em Aldershot, no Reino Unido, a oito meses de prisão por uma corte marcial após ter sido considerado culpado por "desobedecer ordens".

Nascido na Austrália, Malcolm Kendall-Smith, se opôs a ir ao Iraque em 2005, argumentando que a guerra era um crime. O juíz interpretou que a presença do Reino Unido no Iraque era "legal" e recomendou ao conselho de cinco oficiais que atuava como júri a ignorar os argumentos do oficial.

O caso é o primeiro deste tipo no Reino Unido envolvendo a guerra no Iraque. Kendall-Smith não demonstrou reação ao ouvir o presidente do conselho dizer que ele era culpado em cinco acusações — uma por se recusar a ir ao Iraque e quatro por se opôr a treinar e a se preparar.

Antes de o conselho se recolher para elaborar a sentença, o advogado de Kendall-Smith, Philip Sapsford, descreveu seu cliente como "um homem de grande coragem moral".

Com agências internacionais