Agnelo Queiroz levanta bandeira do combate à desigualdade social
Publicado 12/05/2006 14:57 | Editado 04/03/2020 16:42
O objetivo do encontro, segundo os organizadores, era de conhecer os planos de governo dos pré-candidatos. Também foram convidados para a mesa de debate, José Roberto Arruda e Paulo Octávio, que desistiram do convite, apesar de terem confirmado com antecedência a participação.
Agnelo Queiroz destacou a importância do debate, em especial com a proximidade das eleições. "É uma obrigação cidadã de cada pessoa participar da vida política e interferir nos rumos que o DF deve seguir a partir de 2007", afirmou.
Ele enfatizou a importância de uma ampla aliança. "É preciso não só concorrer, mas ganhar e governar. Precisamos de um amplo leque de alianças para o DF e uma frente forte para enfrentar os nossos adversários. Arlete Sampaio também destacou a união de centro-esquerda. "Reconheço o esforço que vem sendo feito para estabelecer uma aliança forte no Distrito Federal," afirmou.
DF emancipado
Agnelo falou ainda da importância da mudança substancial na vida política do Distrito Federal, priorizando a valorização do cidadão e o desenvolvimento das regiões administrativas. "O emprego é a minha principal bandeira. Sem emprego não há dignidade. Continuar com um governo assistencialista, perpetuando a miséria, não resolve o problema. Defendo uma abordagem diferente dos programas sociais, onde a prioridade é oferecer a oportunidade de geração de renda através do trabalho de cada cidadão".
E acrescentou: "Vamos migrar de uma perspectiva assistencialista para uma emancipacionista. O governo do Distrito Federal tem todas as condições de ser um fomentador de empregos, levando em conta a vocação econômica de nossa cidade. Devemos pensar e explorar o DF como um todo, não só no Plano Piloto e adjacências".
Ele falou ainda sobre os investimentos na capacitação dos jovens. "Vamos investir com força e preparar a nossa juventude para o século do conhecimento, com investimentos em conhecimentos tecnológicos e inclusão digital. Vamos cuidar do nosso povo, com saúde, moradia e cidadania", afirmou, criticando a forma com vem sendo conduzida a máquina pública no Distrito Federal, em especial no que se refere à assistência à saúde, educação e transporte público.
"Defendo um desenvolvimento programado ao longo dos anos para o Distrito Federal de forma a interferir positivamente para nós e as futuras gerações", afirmou.
Para Agnelo as contradições que o Distrito Federal carrega sinalizam uma mudança urgente e necessária. "Temos a maior renda per capita do Brasil e a maior desigualdade social, a maior capacidade de investimento proporcional e um número de desempregados só menor do que Salvador e Recife. Precisamos de políticas públicas que atendam os interesses de nosso povo. Não faltam ao Distrito Federal recursos orçamentários, tampouco humanos para melhorar a nossa cidade".
Fonte: www.apolinariorebelo.com.br