Famílias de ingleses mortos no Iraque preparam manifestação

Os parentes dos militares mortos ou feridos na guerra do Iraque fizeram em Londres um apelo para que as tropas britânicas voltem para casa o mais rápido possível. As famílias das vítimas britânicas do conflito iraquiano lançaram s

Eles também estão fechando os últimos detalhes para a realização de uma manifestação nacional contra as guerras em Manchester, em setembro, coincidindo com a conferência anual do Partido Trabalhista. "Temos de parar a máquina da guerra e fazer com que nosso primeiro-ministro pague por seus crimes de guerra", declarou um representante da coalizão.

Participaram da reunião 600 delegados e observadores, o número mais alto desde que esse grupo se constituiu. Os familiares expressaram também seu desejo de ser recebidos pelo primeiro-ministro do Reino Unido, Tony Blair, de quem exigirão uma explicação pelo fato de ter levado o país a esse conflito impopular, e também uma posição sobre quanto tempo as tropas britânicas permanecerão no Iraque.

O primeiro-ministro se negou até agora a recebê-los, embora tenha escrito a alguns pais para dizer que seus filhos morreram “defendendo” o país. "Nós preferimos dizer que morreram a serviço do país, e seguimos sem entender por que o primeiro-ministro continua empenhado em não nos receber", disse um porta-voz do movimento. auline Hickey, cujo filho, o sargento Christian Hickey, morreu no ano passado em um ataque aéreo contra Basra, disse que teria aceitado melhor sua morte se a guerra tivesse sido "legal".

Com agências