Trabalhadores(as) em educação realizam, amanhã, greve de 24 horas

Em campanha salarial-educacional, os trabalhadores em educação da rede estadual realizam amanhã, terça-feira, (20/6), greve de 24 horas. De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Edu

Cada Regional definiu o tipo de atividade (manifestação, ato público, panfletagem, etc), a cidade em que será realizada, local e horário. Em Belo Horizonte, haverá uma manifestação a partir de 13h, no pátio da Assembléia Legislativa.
Na Regional Norte, as atividades acontecerão em Montes Claros; trabalhadores(as) do Triângulo Mineiro, Noroeste e Alto Paranaíba se concentração em Ituiutaba; do Vale do Aço, em Coronel Fabriciano; dos Vales do Rio Doce e Mucuri, em Teófilo Otoni; do Vale do Jequitinhonha, em Almenara; e da Zona da Mata, em Barbacena.
“As mobilizações são necessárias para explicar à sociedade o que queremos, porque e qual a verdadeira realidade da educação e do(a) trabalhador(a) em Minas”, afirma a diretoria do Sind-UTE.
Outra greve de 24 horas acontecerá no dia 6 de julho, desta vez com assembléia estadual, quando a categoria definirá os próximos passos da Campanha Salarial-Educacional de 2006.
Algumas das atividades já realizadas em 2006
31 de maio – greve de 24 horas e assembléia estadual; 23 de maio – aula pública na Praça Sete/BH; 11 de maio – greve de 24 horas e assembléia estadual; 05 de maio – ocupação da Secretaria de Estado da Educação; Abril/maio – assembléias e atividades regionais; 03 de abril – greve de 24 horas e assembléia estadual; 11 de março – assembléia estadual.
A Pauta de reivindicações contém questões salariais, de valorização profissional e de saúde do(a) trabalhador(a). De acordo com o Sind-UTE, embora tenha sido protocolada oficialmente junto ao governo do Estado no dia 18 de abril, ainda não foi devidamente negociada.
 
Questões Salariais
Antecipação do reajuste de 5% previsto para 30 de junho; e ampliação do percentual do reajuste para setores que recebem abaixo do salário mínimo nacional; Regulamentação dos artigos da lei das tabelas salariais, com reposicionamento imediato, considerando o tempo de serviço e habilitação; Correção das tabelas, garantindo a implementação do piso salarial com a reposição de 40% sobre o vencimento básico, a partir do valor de R$ 400; Pagamento de todas as vantagens aos/às trabalhadores/as quando em licença médica; Pagamento do rateio aos designados/as proporcionalmente aos meses trabalhados, independente da data de designação; Concessão de vale-transporte e tíquete alimentação para todos os/as trabalhadores(as); Pagamento de insalubridade para os/as Auxiliares de Serviços de Educação Básica.
Valorização Profissional
Garantia do gozo de férias-prêmio para todos/as os/as trabalhadores/as em educação, com direito à substituição para Assistente de Educação e de Auxiliar de Serviços Gerais da Educação Básica; Eleições diretas e democráticas para a diretoria de escola, com determinação de períodos de gestão; Revogação da Resolução/753, editada em janeiro deste ano pela SEE; Homologação do concurso de auxiliares de serviços gerais, com a nomeação dos aprovados; Prorrogação do prazo de validade dos concursos em vigência, com direito à reopção; Realização de concursos para todas as áreas em que não haja concursados(as) – inclusive para as Superintendências Regionais de Ensino (SRE’s) e Secretaria de Estado da Educação (SEE) -, nomeação para todas as vagas existentes; Publicação imediata de vantagens e aposentadorias.
Saúde

Política de saúde, com implantação de programas de prevenção e garantia do reconhecimento das doenças profissionais; Reestruturação do IPSEMG, inclusive, com ampliação do seu quadro de funcionários e informatização, garantindo atendimento digno em todas as especialidades médicas, na capital e no interior; Criação, manutenção e ampliação do atendimento dos convênios odontológicos; e ampliação de convênios médicos para áreas com maior demanda; manutenção do atendimento pelo IPSEMG aos(às) designados(as) no mês de janeiro, sem apresentação do QI.
Fonte: Eficaz Assessoria