Dos 16 navios encomendados pela Transpetro, 13 serão construídos no Rio de Janeiro
Treze dos 16 navios cujos contratos foram renegociados pela Transpetro serão construídos por estaleiros do estado do Rio de Janeiro e os três restantes, pelo estaleiro Itajaí, de Santa Catarina. A estatal estima a geração de cer
Publicado 21/06/2006 20:42 | Editado 04/03/2020 17:06
As encomendas dos navios fazem parte do Programa de Modernização e Expansão da Frota da Transpetro, que prevê a construção de um total de 42 navios de grande porte, com a utilização de 65% de componentes nacionais.
De acordo com a subsidiária da Petrobras, o consórcio Rio Naval (formado pelos estaleiros MPE, Iesa, Sermetal e Hyundai) construirá nove petroleiros e receberá US$ 517 milhões por cinco deles. O custo médio por unidade será de US$ 103 milhões, com o primeiro navio saindo pelo preço de US$ 106,81 milhões.
Pela construção de quatro embarcações do tipo Panamax (com dimensões máximas que permitam a circulação pelo Canal do Panamá), o Rio Naval receberá outros US$ 349 milhões, o equivalente a US$ 87,2 milhões por embarcação.
Já ao estaleiro Mauá-Jurong caberão US$ 277,07 milhões para a construção de quatro navios de transporte de produtos claros (como a gasolina, o óleo diesel e a nafta).
A construção dos outros três navios, dos 16 já com definição de preços, caberá ao estaleiro Itajaí. Eles serão do tipo Gaseiro, para o transporte de gás liquefeito de petróleo (GLP) pressurizado, e custarão US$ 130,9 milhões.
O presidente da Transpetro, Sérgio Machado, informou que a decisão da subsidiária da Petrobras de renegociar os preços dos navios encomendados a estaleiros do país levou a uma redução de US$ 257 milhões no preço final dos primeiros 16 petroleiros.
As propostas apresentadas no processo de licitação previam um custo total de US$ 1,522 bilhão para os navios encomendados. "Nós sempre afirmamos que só fecharíamos os contratos com preços mais próximos aos cobrados pelos estaleiros estrangeiros. Com a nossa decisão pela renegociação, caso a caso, conseguimos reduzir os custos em 16,2%. Ou seja, pagaremos US$ 1,275 bilhão pelas 16 embarcações", afirmou Machado.