Militares estadunidenses são acusados por morte de deficiente

O Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos acusou sete de seus integrantes e um recruta da Marinha pela morte de um civil iraquiano. Eles também enfrentam a acusação de seqüestro e conspiração, disse um po

Eles são acusados de matar a tiros um homem deficiente em Hamandiya, na região central do Iraque, no dia 26 de abril, e acobertar as circunstâncias de sua morte. A vítima, de 52 anos, foi retirada de sua casa e alvejada. Um fuzil e uma pá foram deixados junto ao corpo para disfarçar o crime, induzindo a crença de que era mais um guerrilheiro tentando minar uma estrada. A prática é bastante comum entre os soldados da força de ocupação americana.

Esta é mais uma investigação aberta sobre torturas e assaassinatos cometidos contra iraquianos por forças militares do invasor. Outra investigação, que veio à tona por meio de denúncias de ONG's de direitos civis americanas, apura o massacre ocorrido em novembro passado, na cidade de Haditha, quando 24 civis foram assassinados por Marines, que queriam se vingar de um soldado morto.

Em outro caso, as forças americanas de ocupação no Iraque disseram que foram feitas acusações formais contra um quarto soldado, depois que três prisioneiros iraquianos foram baleados perto de Tikrit, no norte do país, no dia 9 de maio. A revelação foi feita depois que três soldados foram acusados na segunda-feira por assassinato premeditado no caso. Um outro inquérito bastante controvertido nos Estados Unidos retirou a culpa de fuzileiros que massacraram civis na cidade de Ishaqi, em março último.