Peru aprova entrada de milhares de militares dos EUA

O Congresso do Peru aprovou a entrada no país de mais de milhares de militares estadunidenses que irão realizar as camufladas "ações humanitárias" com militares peruanos em Lambayeque, região situada ao norte de

A medida gerou diversas reações no país, inclusive de um congressista do Partido Aprista (Apra), Javier Velásquez. Ele considerou que as instituições do Estado peruano terão que fiscalizar para que os militares venham a cumprir apenas sua função social e não exercícios de caráter militar.

 

Já porta-vozes da oposição peruana asseguraram que a presença de militares estadunidenses atenta "contra a soberania nacional". "É uma forma da denominada ação cívico-militar dos Estados Unidos, que busca ganhar presença no Peru e assim conseguir estabelecer uma base de treinamento militar nas zonas da selva úmida", disse o congressista do progressista União Parlamentar Descentralizada, Javier Díaz Canseco.
Para o analista militar, Eleazar Gutarra Maravi, a presença das tropas dos Estados Unidos tem um significado imperial. "Os Estados Unidos não ajuda a ninguém e a ação cívica é uma camuflagem para que as pessoas digam, por exemplo, que eles fizeram uma estrada", disse.

 

Porta-vozes do governo peruano anunciaram que o pessoal militar dos EUA permanecerá no país a partir de 10 de julho até o dia 20 de outubro para cumprir com a missão. O chanceler peruano, Oscar Martúa, explicou que os militares darão apoio médico e logístico. Para ele, a presença dos camuflados deixará grandes beneficíos para Lambayeque.

 

Da Redação
Com agências.