Tevez leva cineasta argentino a torcer para o Corinthians

"É tanta a admiração que me gera Carlos Tevez que tenho torcido para o Corinthians nos últimos meses", afirmou o diretor, autor de Histórias Mínimas, de 2002, e de O Cachorro, lançado em 2004.

"Seguramente o que ele anda filmando em sua câmera doméstica também será uma obra de arte. É que depois de ver o que pode provocar seu talento, como o gol que vez diante da Sérvia e Montenegro, fazer cinema parece uma coisa fácil. Carlitos tem a magia, a coisa imprevisível, essa capacidade de fazer coisas inesquecíveis", destacou, ressaltando a goleada da última sexta-feira.

Sorín chama atenção para o sucesso de Tevez no Brasil, ressaltando as dificuldades que um estrangeiro encontra para se firmar no futebol de um país que se especializou em revelar talentos a cada temporada.

"Seu feito foi conquistar os brasileiros com seu futebol, algo que me parece mais difícil do que viver a vida tocando bossa nova no Rio de Janeiro", disse.

"Tudo isso enobrece a sua origem, a maneira como chegou de baixo, o que o aproxima de Maradona. Tomara que seu melhor filme seja feito nos gramados. As novas tecnologias permitem que cada um seja diretor de sua história. E Carlitos tem muita coisa para contar", completou sobre Tevez, que começou o Mundial como opção no banco de reservas e jogou como titular no último jogo da equipe, contra a Holanda, na primeira fase do Mundial..