Iniciou sua militância política na década de 60, quando participou do movimento estudantil secundarista e universitário em Campina Grande. Em 1968, faltando apenas seis meses para concluir o curso de Engenharia Elétrica da Universidade Federal da Paraíba, Simão foi proibido definitivamente de estudar por força de Ato do Reitor Guilhardo Martins.
Durante o período da clandestinidade, sua então companheira, Ana Rita Almeida, grávida de oito meses, foi presa em Recife, tendo sua filha – Emília – nascida num hospital do Exército. Após a anistia, Simão retorna à Paraíba, em 1979, termina o curso de Engenharia Elétrica e passa a participar e organizar o movimento sindical do nosso Estado. Foi um dos fundadores e Presidente, por duas vezes, da Associação dos Funcionários da UFPB.
Simão Almeida sempre foi uma pessoa destacada e respeitada da esquerda paraibana, o que fez com ele fosse eleito Presidente do Partido Comunista do Brasil – PCdoB, e, por esta agremiação, foi eleito Deputado Estadual para a Legislatura de 1991/1995.
O mandato de Simão Almeida na Assembléia Legislativa da Paraíba se destacou com as denúncias da farsa dos 1.400 açudes do governo estadual, no combate as aposentadorias dos ex-Deputados estaduais e na luta contra o abuso das mensalidades escolares.
Dentre os projetos de Simão Almeida que se transformaram em Lei, destaca-se o da meia-entrada para os estudantes nos cinemas, casas de espetáculos culturais e esportivos; o que penaliza as empresas que discriminam as mulheres trabalhadoras – Lei da Cantada; o que abriu os arquivos do DOPS para a sociedade; o que criou o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher; e o que dispôs sobre a sinalização ecológica.
No processo eleitoral de 2004, Simão foi um dos coordenadores da campanha do candidato Ricardo Coutinho a Prefeito de João Pessoa. Quando este foi eleito, Simão foi nomeado para ser o Secretário de Governo e Articulação Política, quando desenvolveu um trabalho sério, elogiável pela sociedade, principalmente no que se refere à construção de uma convivência democrática entre a população e a Prefeitura Municipal da Capital. Exemplo disso, foram as plenárias populares ocorridas em diversos bairros, o Seminário em Defesa do Empreender/JP, o aniversário de Mangabeira, o Seminário “O Negro e o Poder Municipal: Aprendendo a Lidar com a Diferença”, as reuniões com entidades de classes, a Conferência Municipal da Cidade de João Pessoa, a inclusão da legislação municipal na internet, etc.