Ataque aéreo de Israel mata mais dois palestinos

Dois palestinos morreram nesta segunda-feira, atingidos por um míssil disparado contra um automóvel, em um novo ataque israelense na Faixa de Gaza, informaram fontes médicas palestinas. O ataque, confirmado pelo Exército israelense, acontece

O ataque dá continuidade à agressão conduzida pelos ocupantes israelenses na Faixa de Gaza, iniciado depois de 25 de junho. O primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, rejeitou nesta segunda-feira as demandas internacionais contra o ataque na Faixa de Gaza e disse que a agressão vai continuar por tempo indeterminado.

Olmert desconsiderou as críticas moderadas feitas pela União Européia (UE) aos ataques terrestres e aéreos de Israel na Faixa de Gaza, insistindo que a "Europa deveria dirigir sua atenção aos disparos diários de foguetes de militantes de Gaza contra o país".
Força desproporcional

"Quando foi a última vez que a União Européia condenou estes disparos e sugeriu medidas efetivas para pará-los?", disfarçou Olmert. "Em algum ponto, Israel não teve alternativa, a não ser adotar medidas para parar isso", tergiversou.

A UE condena Israel pelo uso desproporcional da força contra os palestinos em Gaza e de piorar ainda mais a crise humanitária na região. Cerca de 50 palestinos, incluindo 20 civis, foram mortos desde que começou a ofensiva israelense, segundo moradores de Gaza.

Sem críticas
Nos episódios mais recentes da agressão, ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza mataram um palestino e feriram outros cinco. Um helicóptero israelense disparou dois mísseis na cidade de Khan Younis na segunda-feira, matando dois palestinos.

A Rádio Israel alegou que "militantes de Gaza" teriam disparado três foguetes contra o sul de Israel no início desta segunda-feira, sem provocar feridos.

A agressão israelense continuou, apesar das moderadas manifestações de "preocupação" da UE. Costumeiramente, os principais aliados de Israel, os EUA, não fizeram quaisquer críticas à agressão israelense.