Apreciar com calma o quadro mais caro do mundo custa R$ 110

A tela Adele Bloch-Bauer, considerado o quadro mais caro do mundo, já pode ser vista pelo público, mas não exatamente para todos. A galeria Neue de Nova York — que abriga a obra de Gustav Klimt, adquirida por US$ 135 milhões — anunciou nesta

O preço normal da entrada é de US$ 15 (R$ 32,90), mas os ingressos para quem quiser apreciar a tela de Klimt com calma sairão por US$ 50 (R$ 110 reais). A galeria explicou, em um comunicado, que cobrará esse preço nas tardes de quarta-feira, para fazer frente à 'alta demanda' de público.


 


A estratégia foi adotada inicialmente pelo Metropolitan, museu vizinho, que organiza as 'segundas-feiras a US$ 50 ' durante exposições particularmente populares para que os que puderem pagar desfrutem de uma visita mais tranqüila.


 


A mostra da qual faz parte o quadro mais caro do mundo exibe na verdade cinco obras de Klimt (1862-1918). A Neue Gallery virou primeira página dos jornais de todo o mundo em junho, quando seu proprietário, o magnata americano dos cosméticos Ronald Lauder, desembolsou US$ 135 milhões (cerca de R$ 296 milhões) — a maior quantia já paga por uma obra de arte — pelo retrato de Adele Bloch-Bauer.


 


Klimt pintou o quadro em 1907. Durante anos, a tela foi objeto de uma batalha legal por sua restituição, após ter sido roubada pelos nazistas na 2ª Guerra Mundial.


 


O preço mais alto pago até então por uma tela foi de US$ 104,1 milhões por Rapaz com Cachimbo, vendido em um leilão celebrado em 2004 na casa Sotheby's. De autoria do espanhol Pablo Picasso, a obra é de 1905.