Câmara legislativa dos EUA apóia agressão israelense

Apesar da oposição popular nos Estados Unidos aos bombardeios israeleneses contra os civis libaneses, a Câmara de Representantes americana aprovou na quinta-feira (20/7) uma resolução de apoio a Israel na agressão contra o Líbano.

Com 408 votos a favor e oito contra, o orgão legislativo endossou a adesão às ações armadas genocidas realizadas por Israel em território libanês.


Analistas da grande mídia americana consideram que essa votação, quase unânime, é resultado do poder e da influência sobre a Câmara por grupos políticos que respondem aos interesses no Oriente Médio dos governos israelense e do presidente americano George W. Bush.


A administração Bush se negou a trabalhar pelo cessar-fogo, o que corresponde a uma estratégia para que Tel Aviv disponha mais de tempo e finalize com exito sua agressão militar de grande intensidade contra o Líbano.


De acordo com o pesquisador Robert Dreyfuss, do Institute for Public Accuracy, “o governo de Israel nunca teria começado essa guerra se não tivesse o apoio incondicional de Washington”.


Por sua vez, o secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan, exigiu o imediato cessar das hostilidades entre o exército israelense e a guerrilha libanesa do Hezbolá.


Em um breve discurso para o Conselho de Segurança da ONU, o dirigente criticou o uso excessivo da força pelas autoridades de Tel Aviv.