Centrais querem urgência em reforma institucional do Mercosul
Em um discurso repleto de críticas, o representante das centrais sindicais do Mercosul, Valdir Vicente Barros, defendeu nesta sexta-feira (21/7) uma reforma urgente na estrutura institucional do Mercosul. Na reunião dos presidentes do bloco, na Argentina,
Publicado 21/07/2006 16:32
O documento aponta a “fragilidade” do Mercosul para solucionar impasses bilaterais como um dos motivos de “profunda preocupação”. “Existe uma urgência de reforma na estrutura institucional do Mercosul que permita a existência de organismos capazes de resolver controvérsias comerciais, sociais e políticas”, afirma a declaração.
Os sindicatos também querem o Mercosul mais unido na defesa do fim de subsídios agrícolas junto à Organização Mundial do Comércio (OMC). As organizações de trabalhadores pedem políticas efetivas para a criação de empregos na região.
“O Mercosul tem avançado na integração das cadeias produtivas de grandes empresas, especialmente as transnacionais, mas tem relegado as cadeias produtivas compostas por pequenas e médias empresas, maiores geradoras de emprego”, disse Barros.
Segundo o sindicalista, não estava prevista a participação da sociedade civil na reunião dos presidentes do Mercosul. A leitura da declaração teria sido reivindicada pelos sindicatos e autorizada nesta sexta-feira pelo governo argentino.