IBGE: desemprego sobe 0,2 ponto no mês, renda cresce 0,5 ponto

A alta de 0,2 ponto na taxa de desocupação em relação a maio, de 10,2% para 10,4%, não é estatisticamente significativa, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que divulgou o dado nesta quinta-feira (26). Mas houve um aumento de

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é feita mensalmente em seis regiões metropolitanas: Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Os números de hoje indicam que o número de desempregados aumentou em 289 mil na comparação com junho de 2005. Em relação a maio último o contingente de desocupados1 (2,3 milhões) ficou estável.


 


A pesquisa revelou que, em relação a maio, foi registrado aumento na taxa de atividade (56,8%) de 0,5 ponto percentual. Este avanço na atividade é conseqüência, principalmente, do aumento significativo, observado pela primeira vez este ano, no contingente total de ocupados. Entretanto, o acréscimo no contingente de ocupados ainda não foi suficiente para dar início ao processo de queda na taxa de desocupação. De maio para junho deste ano, foram gerados aproximadamente 170 mil postos de trabalho no total das seis áreas pesquisadas, o que representa um aumento na população ocupada em torno de 0,9%.


 


A renda dos trabalhadores melhorou em todas as regiões pesquisadas, em relação a 12 meses atrás: Recife (12,9%), Salvador (3,9%), Belo Horizonte (4,3%), Rio de Janeiro (7,4%), São Paulo (8,1%) e Porto Alegre (2,4%). Por segmento, os assalariados com carteira assinada melhoraram a renda em 5,5%, para R$ 1.045,10. Os empregados sem carteira assinada tiveram aumento de 3,9%, para R$ 648,70.  Já os que trabalham por conta própria registraram acréscimos de 8,2%, para R$ 807,80.


 


Em relação a maio, houve recuperação da renda no Recife (3,6%) e Rio de Janeiro (2,2%). Salvador (-0,4%) e Porto Alegre (-1,6%) registraram retração e as demais regiões apresentaram estabilidade. Os trabalhadores com carteira tiveram estabilidade na renda, os sem carteira avançaram 6,2% e os por conta própria recuaram 1,8%.


 


Com informações do IBGE