UNE e Ubes vão às ruas para aprovar reforma universitária

As principais entidades da juventude irão às ruas de São Paulo para defender a aprovação da Reforma Universitária, a ampliação das bolsas do ProUni e as cotas para estudantes de escolas públicas, negros e índios. “Com isso, centenas de milhares de estudan

O anúncio ocorreu  no último dia 29, durante a reunião preparatória do Dia dos Estudantes, 11 de Agosto. Também estiveram presentes representantes da União Nacional dos Estudantes (UNE), da União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), da União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) e de grêmios de toda as regiões de São Paulo, para definir os detalhes da manifestação.


 


Os estudantes vão se concentrar às 10 horas, na Assembléia Legislativa, e seguirão em passeata até o Largo São Francisco, em defesa da Reforma Universitária, pela ampliação do ProUni, das Cotas, pela recuperação imediata da qualidade do ensino em São Paulo, pelo fim da “progressão continuada” e contra a Medida Provisória 2208, que sabota a lei da meia-entrada.


 


Segundo Pedro Campos, secretário-geral da UNE, a manifestação “vai parar São Paulo, que vai entrar para história. Este será um 11 de Agosto a favor do Prouni, que já colocou mais de 200 mil estudantes carentes na universidade, da Reforma Universitária, que vai criar 400 mil novas vagas nas federais e das cotas. Esta vai ser uma manifestação a favor da Educação pública”.


 


Para Lúcia Stumpf, diretora de Relações Internacionais da UNE, a reunião preparatória “já demonstra que teremos um 11 de Agosto com milhares de estudantes nas ruas para mostrar mais uma vez para a elite desse país, para aqueles que não querem as transformações que o nosso país precisa, que através da nossa luta e mobilização vamos conquistar um país diferente, com vagas para todos nas universidades públicas”.


 


O vice-presidente da Ubes, Gabriel Alves, destacou que “os estudantes também vão lembrar para toda a sociedade o desmonte que a Educação sofreu em São Paulo. De 1995 até 2000, o governo do PSDB sonegou, tirou da Educação em São Paulo R$ 4,2 bilhões e, descaradamente, usou esse dinheiro para pagar a jaula do leão no jardim zoológico. E, no mesmo ano, investiu apenas R$ 5 na segurança escolar. Hoje estamos sofrendo os resultados dessa política com os ataques do PCC na nossa cidade”.


 


Para o diretor da Ubes, Osvaldo Lemos, também destacou a preocupação dos estudantes com a segurança. Segundo ele, “os estudantes não querem mais uma Febem que só serve, na verdade, como escola primária do crime. Os estudantes vão sair às ruas por mais Educação, por um projeto de crescimento e de mudança para o nosso país, e por isso vamos dizer não ao projeto neoliberal do PSDB”.


 


“Os estudantes universitários vão estar junto com a UMES nesta batalha pela aprovação da Reforma Universitária, pelas cotas e pela ampliação do ProUni”, afirmou Dayse de Sousa, diretora de Cultura da UEE-SP. Além disso, ela destacou o repúdio dos estudantes aos ataques ao Líbano: “condenamos o terrorismo de Estado do governo israelense, que desde o dia 11 vem bombardeando e assassinando o povo libanês. Os estudantes vão as ruas também exigir o fim destas agressões”.


 


 


Da redação, com Portal do PT