General Michel Aoun se opõe a ''força internacional'' no Líbano

O general Michel Aoun, ex-chefe do Exército libanês e que formou uma coalizão com o Hezbolá para as eleições libanesas do ano passado, revelou nesta sexta-feira (4/8) sua oposição ao envio de uma força militar internacional no sul do Líbano. ''Sou totalme

Segundo ele, essa seria uma força de ocupação para enfrentar o Hezbolá e garantir a segurança de Israel, prevendo também que o grupo vai se defender das tropas internacionais. Aoun também reivindicou a criação de um tribunal internacional para julgar os israelenses responsáveis por crimes de guerra cometidos contra as centenas de libaneses mortos por bombas.


 


O chefe da Corrente Patriótica Livre descartou a necessidade de garantias de segurança reivindicadas por Israel. ''Um cessar-fogo basta. Podemos garantir a situação'', afirmou. ''Israel precisa aceitar um processo de negociação que o Hezbolá apresentou duas horas após ter aprisionado os dois soldados israelenses'', opinou.


 


Após afirmar que a comunidade xiita é ''um componente importante da população, com o qual é preciso viver em paz'', Aoun argumentou que o diálogo pode levar à integração do braço militar do Hezbolá ao exercito libanês, ''uma vez que o Líbano recupere seus territórios e prisioneiros retidos em Israel''.