Caravana no Peru pressiona pela extradição de Fujimori

As pessoas participantes da caravana são testemunhas das violações de direitos humanos no Peru (caso da Universidade La Cantuta, caso penal Castro Castro, caso Valle Santa e Universidade Callao), que terão a oportunidade de apresentar seus depoimentos em fóruns organizados pelas federações estudantis de várias universidades. Além disso, viajam na delegação artistas peruanos, que se apresentarão em eventos culturais nas universidades e em um ato cultural na Praça das Armas.
 

Segundo a Anistia Internacional, a caravana busca informar e sensibilizar o público por meio de ações artístico-culturais e fóruns de discussão, e promover a defesa dos direitos humanos. Espera-se que as intervenções contribuam para a formação de uma opinião pública ativa e sensível, que seja fundamental para que o processo de decisão sobre a extradição de Alberto Fujimori chegue a um fim satisfatório.
 

Os eventos da Caravana Contra a Impunidade terminarão com a entrega da segunda carta aberta e as assinaturas coletadas com o pedido de extradição de Fujimori para a Presidente do Chile, Michelle Bachelet, no dia 22 de agosto.
 

Alberto Fujimori foi detido no dia 07 de novembro de 2005, no Chile, a pedido do Estado peruano, que apresentou um pedido de extradição, atualmente em processo de resolução na Corte Suprema de Justiça no Chile.