Duas pesquisas, dois resultados

Duas pesquisas foram divulgadas no Tocantins. Numa, empate técnico com o atual governador, Marcelo Miranda, na frente. Noutra, vitória do candidato do PSDB. Além disso, a revelação de que o atual governador ainda não sancionou lei de combate ao traba

Jornal do Tocantins


 


Pesquisa Serpes: empate técnico Levantamento estimulado, Marcelo Miranda (PMDB), 46,5%; Siqueira Campos (PSDB), 43,2%; Leomar Quintanilha (PCdoB), 0,9%; Capitão Azevedo (PSDC) e Professor Elísio (PSOL), ambos com 0,2%; 1,5% pretende votar nulo ou em branco; 7,5% indecisos. Em relação à pesquisa publicada dia 1º, Marcelo cresceu 3,3 pontos; Siqueira caiu 2,8 pontos; Quintanilha caiu 0,2 ponto; Capitão Azevedo e Professor Elísio permaneceram estáveis; caiu em um ponto os que pretendem votar em branco ou anular o voto; subiu 0,7 ponto o número de indecisos.


Espontânea (os entrevistados não têm acesso aos nomes dos candidatos) Marcelo foi de 41,7% para 43,4%; Siqueira caiu de 44,1% para 40%; Quintanilha caiu de 1% para 0,7%; Capitão Azevedo passou de 0,1% para 0,2%; Professor Elísio caiu de 0,2% para 0,1%; indecisos foram de 10,9% para 14,5%; quem pretende anular o voto ou votar em branco caiu de 2% para 1,1%.


Rejeição Siqueira era rejeitado por 23,6% dos eleitores, agora são 18%; Marcelo era rejeitado por 22,5%, agora são 13%; Quintanilha tinha 16% e agora tem 10,7%; Capitão Azevedo 9,3% e agora tem 8,9%; Professor Elísio tinha 6% e agora tem 6,5%. O índice dos que não rejeitam ninguém subiu de 41% para 53,6%; aumentou de 1% para 2,2% o número dos que não souberam responder.


 


Kátia Abreu amplia vantagem sobre Eduardo Kátia Abreu (PFL) tem 47,1% das intenções de voto; Eduardo Siqueira Campos (PSDB) tem 38,4%; Célio Moura (PT) tem 3%; Cláudio Dallabrida (PSOL) e Weder Santos (PSDC) têm 0,1% cada; indecisos, 9,3%; 2% nulo ou em branco.


 


Lula mantém liderança, com 62,9%; Alckmin (PSDB), 24,7% agora; Heloísa Helena, 3,4%; Cristovam Buarque (PDT) 0,4%; José Maria Eymael (PSDC), 0,1% e Luciano Bivar (PSL), 0%; Ana Maria Rangel (PRP); Rui Costa Pimenta (PCO) com 0,2% das intenções de voto; 1,5% disseram votar branco ou nulo; não souberam responder 6,8%.


 


 


Metodologia Tamanho da amostra – 1.000 eleitores; Intervalo de confiança 95% (erro a: 0,05);  Margem de erro – Máxima de 3,10 pontos percentuais para mais ou para menos nos dados da amostra global. Regiões onde foram feitas as entrevistas: Capital: Palmas. Bico do Papagaio: Araguatins, Augustinópolis, Axixá, Itaguatins, Sítio Novo, Tocantinópolis e Ananás. Araguaína: Araguaína, Colinas do Tocantins, Xambioá, Wanderlândia, Nova Olinda e Arapoema. Guaraí: Guaraí, Miracema do Tocantins, Miranorte, Colméia e Goianorte. Paraíso: Cristalândia, Lagoa da Confusão, Pium, Paraíso do Tocantins. Porto Nacional: Pedro Afonso, Aparecida do Rio Negro, Porto Nacional, Ponte Alta do Tocantins, Monte do Carmo e Silvanópolis.  Gurupi: Araguaçu, Formoso do Araguaia, Gurupi, Aliança do Tocantins e Alvorada do Tocantins. Dianópolis: Taguatinga, Peixe, Arraias, Ponte Alta do Bom Jesus, Almas, Natividade e Dianópolis. Coleta de Dados Entre 5 e 8 de setembro de 2.006.


 


Siqueira recebe apoio de ex-candidatos da Fato Dentre outros, membros do PAN, PSL e Prona. Aderiu Sansão, do PMDB. Siqueira Campos, que seria o primeiro entrevistado da segunda série de entrevistas da TV Anhanguera, não compareceu. As entrevistas continuam hoje, com o candidato Leomar Quintanilha (PCdoB).


 


Agenda dos candidatos Siqueira estará em Araguaína. Marcelo cumpre agenda de governo. Quintanilha fará visita funcionários de imobiliárias, visita a concessionárias de veículos e a Funai e a Delegacia Regional de Agricultura, Minas e Energia e INSS, concede entrevista à TV, visita funcionários do Banco do Brasil, o sindicato dos Médicos e fará comício na região Sul de Palmas. Elísio visita o Jardim Aureny III e representantes de movimentos ligados à igreja.


 


Cadê Raul? O prefeito de Palmas, no início da corrida eleitoral, apareceu ao lado de Quintanilha, em Araguaína. Depois disso, nem mesmo no programa eleitoral apareceu. Alguns dos apoiados por Raul estão abandonando a candidatura de Leomar. Durante um evento em Palmas, no último sábado, vereadores garantem que o prefeito chegou a dizer que Marcelo seria a melhor escolha para o Governo.


 


Siqueira Campos Júnior adia depoimento ao MPF O Ministério Público Federal (MPF) deverá conversar ainda nesta semana com o empresário José Wilson Siqueira Campos Júnior, sobre a possível fraude na declaração de bens apresentada por seu pai junto ao Tribunal Regional Eleitoral.


 


CPI do Narcotráfico entrega relatório A Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa encerra os trabalhos hoje. Serão ouvidos o procurador da República, Mário Lúcio Avelar, e o advogado Remilson Ayres Avelar.


 


Lei contra o trabalho escravo O Governo do Estado reconheceu ontem que o trabalho escravo acontece no Tocantins. Lei estadual, já aprovada na Assembléia Legislativa, espera sanção do governador e proibirá as pessoas que tenham ligações com o trabalho escravo de firmar contrato com o Estado. O Tocantins é o segundo estado do País com maiores registros de trabalhadores libertados em condições análoga à de escravidão, perdendo apenas para o Pará. Segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT), somente este ano já foram feitas 40 denúncias, sendo 18 delas comprovadas em fazendas cujos trabalhadores não possuíam carteira assinada, entre outros benefícios. E para discutir essa realidade, uma reunião ocorrida ontem em Palmas com membros da Comissão Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo (Conatrae), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT), CPT entre outros órgãos, traçou objetivos a fim de conter essa prática no Tocantins.


 


clebertoledo.com.br


 


Leomar se reúne com desportistas na Capital O candidato a governador participou de reunião nesta segunda-feira, com cerca de 400 desportistas de todo o Estado no campo Atenas, na região sul da Capital. Leomar apresentou suas propostas de governo e as ações voltadas para o esporte. Foram exibidos vídeos contando a vida dos jogadores Lúcio e Iranildo, nascidos no Tocantins e que figuram com destaque no cenário nacional do futebol.


 


Célio Moura quer federalização do ensino superior O candidato ao Senado pelo PT disse que as unidades de  ensino superior de Araguaína, Gurupi, Dianópolis, Arraias e Tocantinópolis são prioridades para a federalização.  “Seria o melhor caminho para que seja atingido um melhor nível de qualidade do setor no Tocantins”. A federalização é a “solução para a melhoria na qualidade do ensino, pois cria condições para que, com melhores salários, o Tocantins possa atrair professores cada vez mais qualificados”, afirmou Célio.


 


Mota implantará Casas de Apoio aos Viajantes Rodoviários O candidato a suplente de senador Osvaldo Mota (PCdoB) disse que, se Célio Moura (PT) for eleito, serão colocadas estruturas espalhadas ao longo da BR-153, nas quais caminhoneiros e motoristas em trânsito pela Belém-Brasília teriam conforto e higiene em instalações sanitárias e dormitórios, além de varandas para descansos rápidos e, também, pequenas lojas, onde os produtores rurais e artesãos das localidades próximas poderiam comercializar seus produtos e artesanato. Cidades como Miranorte, Oliveira de Fátima e Paraíso do Tocantins são locais propícios para receber essa iniciativa, enfatizando que a prioridade seria dada a localidades menores e com associações de produtores e artesãos mais organizadas.


 


Ímpar mostra Siqueira com 49,3% e Marcelo com 39,2% O Ímpar ouviu 1.305 pessoas, de 54 cidades, distribuídas em 10 regiões do Tocantins, entre os dias 5 e 9. Leomar Quintanilha (PCdoB) tem 1,5%; professor Elísio (PSOL), 0,4% e Capitão Azevedo (PSDC), 0,3%. Os indecisos somam 7,6% e voto branco/nulo, 1,8%. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. Na espontânea, Siqueira aparece com 46,7%; Marcelo, 37,9%; Leomar, 1,2%; Elísio, 0,4%, mesmo índice do Capitão Azevedo. Indecisos somam 12,2% e branco/nulo, 1,2%. Num eventual segundo turno entre Siqueira e Marcelo, o Ímpar apontou que o utista teria 52,7% e o peemedebista, 41,5%. Indecisos somam 3,8% e branco/nulo, 2%. Rejeição 22,3% dos entrevistados rejeitam Marcelo; 19,1%, Siqueira; 8,1% não votariam em Leomar, 6,6% em Capitão Azevedo e 3,9% no Professor Elísio.


Ímpar acertou todos os resultados em 2004 Os governistas alegam que o instituto “não é confiável”. No entanto, não é o que mostram os resultados das pesquisas Ímpar das últimas eleições municipais. Dissemos a todos os que ligaram que não poderíamos julgar um instituto por questões subjetivas (“está serviço desse ou daquele”), mas sobre questões objetivas, isto é, resultados numéricos das pesquisas, processos e condenações judiciais. O Ímpar passou em todos esses testes. Não errou nenhum resultado, sempre ficando próximo do que determinaram as urnas, conforme o resultado oficial do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Mesmo levando em consideração que alguns levantamentos foram feitos muitos dias antes das eleições, todos os resultados do instituto se aproximaram do que o TSE apurou.


 


Correio Braziliense


 


Ary Cunha Resgate Libertar 450 trabalhadores que viviam em condições de trabalho forçado não é o suficiente. Daí os ministérios do Trabalho e Educação receberem uma linha de crédito para alfabetizar o pessoal de alguns municípios do Pará, Tocantins, Piauí e Maranhão.


 


Valor Econômico


 


PMDB quer mais apoio petista nos Estados
Sem abrir mão das negociações com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva por espaço em um segundo mandato, o PMDB governista está especialmente preocupado, nessa reta final da campanha, em costurar acordos partidários nos Estados que lhe garantam a eleição das maiores bancadas de deputados e senadores. Com isso, o partido terá direito de indicar os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado sem depender do governo.


O grupo dos senadores José Sarney (AP) e Renan Calheiros (AL), presidente do Senado, desconfia que, por trás da articulação do presidente da Câmara, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), para acabar com o voto secreto nas votações do Congresso esteja uma manobra do Palácio do Planalto, para ter controle das eleições das Mesas Diretores das Casas na próxima legislatura.


Renan teve apoio da oposição em sua eleição para presidente do Senado, em fevereiro de 2005, e encontrou resistência no PT. Por enquanto, ele não assume publicamente sua intenção de disputar novo mandato como presidente e afirma ser cedo para tratar do assunto. Reservadamente, manifesta o desejo de conduzir o processo consensualmente, sem disputa. Aliados dele acham que o Planalto pode tentar eleger o senador Aloizio Mercadante (PT-SP) como sucessor de Renan, se ele perder a eleição para o governo de São Paulo.


Em outra frente para fortalecer seu cacife político, a ala governista do PMDB quer tomar a presidência do partido do deputado Michel Temer (PMDB) em 2007, tirando do grupo oposicionista o comando institucional da legenda. Hoje, diferentes grupos do partido disputam a interlocução com o Planalto. A possibilidade mais forte é que o grupo apóie Sarney para a presidência, para que Renan continue à frente do Senado.


Uma das negociações em curso visa garantir a reeleição do senador Luiz Otávio (PMDB-PA), do grupo de Renan e Sarney. Uma das idéias é que o deputado Jader Barbalho (PA), presidente do PMDB do Pará e integrante do conselho político da campanha da reeleição de Lula, apóie formalmente a candidatura da senadora petista Ana Júlia Carepa para o governo do Estado, em troca do apoio do PT a Luiz Otávio.


Em Minas Gerais, o PMDB governista espera que Lula interceda para que o PT apóie a candidatura a senador do ex-governador Newton Cardoso (PMDB). Com o apoio do governador Aécio Neves (PSDB), o pefelista Eliseu Resende cresceu nas pesquisas. O PMDB governista também espera contar com o apoio do Planalto para eleger um número maior de governadores, além dos seis com chances de vitória já no primeiro turno. Em Alagoas, onde Renan apóia a candidatura de Teotônio Vilela (PSDB) para o governo, a expectativa é que a popularidade de Lula alavanque a candidatura da petista Lenilda Lima, que aparece com cerca de 2% nas pesquisas. Com isso, haveria segundo turno entre o tucano e João Lyra (PTB), líder da disputa.


A tradição no Congresso, já quebrada por interesses políticos, é que o partido que tenha a maior bancada em cada Casa indique o respectivo presidente.


Com a provável eleição da senadora Roseana Sarney (PFL) governadora do Maranhão, seu substituto será Mauro Fecury, do PMDB. Epitácio Cafeteira, hoje no PTB, lidera as pesquisas para o Senado do Maranhão e deve ir para o PMDB. Outro senador que o PMDB espera atrair é Leomar Quintanilha (PCdoB-TO). Outra provável futura senadora que deve trocar de partido é Teresa Jucá, hoje no PSB. Mulher do senador Romero Jucá (PMDB-RR), ela poderá ir para o PMDB.


Uma eleição considerada difícil, internamente, é a do senador Ney Suassuna (PMDB-PB), atingido por denúncias de envolvimento com a máfia das ambulâncias. Até


Sarney vem enfrentando constrangimentos em sua campanha no Amapá, com o crescimento da adversária Cristina Almeida (PSB).


Para a Câmara, os pemedebistas estimam ter de 90 a 110 deputados, apostando em atrair parlamentares eleitos por legendas menores, que serão prejudicadas pela cláusula de barreira.