Em BH, Lula acentua o discurso contra a oposição

     Em um momento Lula disse ''que enquanto eles fizeram a operação sanguessuga com ambulância, eu fiz a operação transfusão de sangue com o povo brasileiro''. O entusiasmo do público era nítido, que aplaudiu e agitou as bandeiras com enorme admiração durante o comício. O grande apoio que o presidente recebe de Minas Gerais, é comprovado pela pesquisa do Instituto EMData, mostrando que no estado, Lula está 30 pontos a frente do segundo colocado, atingindo 53% das intenções de voto.

    Durante o comício, o ministro de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e o candidato ao governo do estado, Nilmário Miranda, que falaram antes de Lula, buscaram desqualificar as denúncias envolvendo a compra do dossiê. Pimentel disse que o dossiê é uma ''tentativa desesperada de parte das elites que quer voltar ao poder não pelo voto, mas por meio de um golpe''.

    Lula leu o poema ''O outro Brasil que vem por aí'' do escritor e sociólogo pernambucano, Gilberto Freire, e fez um paralelo para elucidar sua posição privilegiada na disputa eleitoral, ''eles me batem e perguntam ‘por que este Lula não cai?’. E eu respondo: que ele não cai porque o Lula não é Lula, é uma parte do povo'', enfatizou o presidente.

    Essa foi a sétima atividade de campanha de Lula no estado. Além de Belo Horizonte, ele esteve em Governador Valadares, Monte Claros, Varginha, Juiz de Fora, e Uberlândia.