Em São Paulo, CSC alerta para golpe no Sintratel. Leia nota.

No último dia 20 de setembro, por decisão das executivas nacional e estadual da CSC, o companheiro Wagner Gomes, vice-presidente da CUT e da Coordenação Nacional da Corrente, compareceu ao Sintratel, por

O motivo alegado na convocação, feita por telegrama, seria o de discutir o afastamento do presidente e mais 7 diretores executivos. Às 20h, horário da convocação, dos 36 membros do Conselho Consultivo da entidade, estavam presentes 19 membros que deliberaram pela improcedência da convocação, pois não havia respaldo estatutário para sua realização e deliberações.



Ao término a reunião foram surpreendidos, às 20h30 na porta do Sindicato, por um grupo de 16 diretores do Sindicato, ''acompanhados'' de 12  ''seguranças'' que forçaram a entrada no prédio da entidade e o ''invadiram'', desconsiderando a maioria da direção do Sindicato que havia terminado a reunião.



No dia seguinte, dia 21 de setembro, quinta-feira, os funcionários e diretores do Sindicato foram surpreendidos por um aviso na porta da entidade, que alegava que a entidade somente seria reaberta no dia 25 de setembro, segunda-feira. No entanto em seu interior estavam os invasores do dia anterior que, protegidos por ''pessoas estranhas à entidade e à categoria'', impediam a entrada da diretoria, dos funcionários, de trabalhadores e de qualquer outra pessoa estranha ao grupo de ''invasores''  no interior do prédio.



Imediatamente, a direção estadual da Corrente Sindical Classista convocou dirigentes classistas de todas as entidades da capital e da grande São Paulo, para se solidarizar com os companheiros que haviam sido vítimas deste ''GOLPE''.



Durante toda a manhã, concentraram-se na frente da entidade sindicalistas classistas da seguintes entidades: Sindicato e Federação dos Metroviários, Sintaema, Oposição dos Condutores de São Paulo, Municipais, Apeoesp, CUT/SP, Sindicato dos Correios,  CUT/Nacional, CNTT-CUT, Confetam, entre outras.



Às 14h, quando já se concentravam mais de 50 sindicalistas classistas, foi decidido dar um fim ao Golpe desferido no dia anterior e retomar o funcionamento normal da entidade, garantindo o livre acesso de dirigentes, funcionários e trabalhadores da base da categoria.



Quanto às denúncias formuladas, até agora não comprovadas, devem ser objeto de debate na entidade, mas respeitando os fóruns legítimos da categoria previstos nos seus estatutos sociais. NÃO às tentativas de GOLPE!



As direções estadual e nacional da Corrente Sindical Classista se solidarizam com a maioria da direção do Sindicato, que foi vítima desta tentativa frustada de Golpe contra a entidade.
 


No atual momento, em que as elites tentam impedir a vitória das forças mudancistas no próximo domingo, atitudes como esta só ajudam aos inimigos dos trabalhadores e do povo.



João Batista Rocha Lemos
Coordenador Nacional da CSC



Wagner Gomes
Coordenação Nacional da CSC
Vice-presidente nacional da CUT



Helifax Pinto de Souza
Coordenador Estadual da CSC/SP