Gestão de Alckmin em São Paulo deixou rombo de R$ 1,2 bilhão
A gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) em São Paulo deixou, até setembro, um rombo de R$ 1,2 bilhão nas contas do estado. O atual governador, Cláudio Lembo, segundo informações da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S.Paulo, confirma a informação.
Publicado 27/09/2006 15:31
Há três meses, Lembo enviou ofício a todos os secretários proibindo novos investimentos e determinando “redobrada atenção do governo” e “rigorosa austeridade nos gastos públicos”.
Ainda segundo informações da colunista, houve uma “diminuição no ritmo de velocidade das obras” do estado, conforme afirmação do ex-assessor especial de Alckmin e hoje secretário de Planejamento de São Paulo, Fernando Braga.
Para o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP), a má administração de Geraldo Alckmin em São Paulo é o retrato do que seria o Brasil caso ele fosse eleito. “Se ele deixou um rombo de R$ 1,2 bilhão em São Paulo, imagine o que ele faria com o Brasil. Se a média é de R$ 1 bilhão por estado, encerraria seu mandato com um rombo de aproximadamente R$ 27 bilhões. Se ele raspou o caixa do estado e entregou o governo para seu sucessor com um rombo difícil de ser saldado, o que ele faria com o Brasil?”, questionou Devanir.
O rombo é tão grande que somente a suspensão de novos gastos não será suficiente para enquadrar as contas paulistas na Lei de Responsabilidade Fiscal. Segundo Mônica Bergamo, na tentativa de saldar até o fim do ano as dívidas do estado, Lembo busca novas receitas. Espera que seja aprovada nesta semana a lei que dá descontos de até 100% nas multas e 50% nos juros para devedores de ICMS que saldarem seus débitos. Com a aprovação da lei, o estado espera arrecadar R$ 700 milhões.
Fonte: Agência Informes (www.informes.org.br) com Agência Folha