Sensus mostra Lula com 15 pontos de vantagem sobre adversários


A divulgação dos resultados oficiais da 86ª rodada da pesquisa CNT Sensus corrigem informação publicada pelo jornalista Ricardo Noblat em seu blog e reproduzida no Vermelho. Os números indicam que Lula tem 15 pontos percentuais de vantagem sob

 


A 86ª Pesquisa CNT/Sensus divulgada hoje, 26 de setembro de 2006, em Brasília, pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), ouviu duas mil pessoas, no período de 22 a 24 de setembro de 2006, em 24 estados, das cinco regiões brasileiras.


 


A Pesquisa CNT/Sensus avaliou a intenção de voto do brasileiro para a eleição de 1º de outubro deste ano para a Presidência da República e os possíveis efeitos do chamado Dossiê Vedoin sobre o eleitorado brasileiro.


 


Na pesquisa estimulada, Lula varia de 51,4% para 51,1%; Geraldo Alckmin, de 19,6% para 27,5%; Heloísa Helena, de 8,6% para 5,7%, e Cristovam Buarque, de 1,6% para 1,4%. Na pesquisa realizada de 22 a 24 de setembro, Ana Maria Rangel obteve 0,6%; Luciano Bivar, 0,1%; José Maria Eymael, 0,1%, e Rui Costa Pimenta, 0,1%; com 13,5% de indecisos, brancos e nulos.


 


Já na pesquisa espontânea, considerada mais confiável, a vantagem de Lula sobre Alckmin é ainda maior. Nesta modalidade de pesquisa, em que o eleitor diz em quem vai votar sem olhar lista nenhuma, foram obtidos os seguintes resultados: no período de 22/25 de agosto (ISC 85) a 22/24 de setembro (ISC 86), Lula varia de 42,3% para 46,0%; Geraldo Alckmin, de 13,7% para 23,1%, e Heloísa Helena de 5,4% para 4,6%. Os votos indecisos, brancos e nulos variam de 38,2% para 24,9% no período.


 


Rejeição de Alckmin bate em 41%


 


A Pesquisa CNT/Sensus apontou, ainda, a Rejeição Individual aos candidatos (em quem o eleitor não votaria): Lula, 27,3%; Geraldo Alckmin, 41,0%, e Heloísa Helena, 50,3%. A Rejeição Individual aos candidatos na pesquisa de 22/25 de agosto de 2006 mostrava: Lula, 25,5%; Geraldo Alckmin, 42,0% e Heloísa Helena, 50,1%.


 


Dos entrevistados pela Pesquisa CNT/Sensus, 61,4% disseram que assistiram aos programas eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


 


Destes, 42,4% consideram o programa do presidente Lula como o melhor de todos; 33,2% consideram como o melhor o programa do candidato Geraldo Alckmin; 5,6% o de Heloísa Helena, e 3,9% o programa de Cristovam Buarque.


 


Histeria midiática não fucionou



Dos entrevistados pela Pesquisa CNT/Sensus, 59,1% disseram que têm conhecimento do Dossiê Vedoin.


 


Para 26,1% dos entrevistados, a responsabilidade pela compra do Dossiê Vedoin é de assessores do Presidente da República; para 13,6% essa responsabilidade é do Partido dos Trabalhadores (PT) e para 10,1% ela é do próprio presidente Lula.


 


Do total dos entrevistados pela Pesquisa CNT/Sensus, 25,8% consideram que a compra do Dossiê Vedoin vai prejudicar a reeleição do presidente Lula; enquanto 30,5% consideram que ela não irá prejudicar a sua reeleição.


 


Do total dos entrevistados, 3,2% disseram que irão mudar o voto em razão da compra do Dossiê Vedoin, não votando mais em Lula; 27,7% garantem que o escândalo não muda seus votos e que irão votar no presidente, e 22,8% disseram que antes mesmo do escândalo já haviam decidido não votar no presidente da República.


 


Para a Confederação Nacional do Transporte (CNT), os números positivos da economia brasileira e os programas sociais de emprego e de renda continuam mostrando que a maioria dos brasileiros apóia a reeleição do Presidente Lula, e que o impacto do escândalo provocado pelo Dossiê Vedoin avaliado nesta rodada não foi suficiente para abalar o prestígio presidencial junto à maioria da população que vai optar pelo pragmatismo na hora de votar.


 


A força e o discurso pessoal do presidente Lula provocam uma verdadeira blindagem popular, assim a pesquisa CNT/Sensus conclui que o presidente será reeleito em 1º turno no próximo 1º de outubro.


 


Noblat: nem oposição acredita no Ibope


 


Segundo o jornalista Ricardo Noblat, na pesquisa diária do Instituto Vox Populi feita para consumo interno da campanha de Lula, a diferença entre ele e a soma dos índices dos demais candidatos oscila entre 10 e 12 pontos percentuais.


 


O Vox Populi fazia 500 entrevistas a domicílio até estourar o escândalo do dossiê contra políticos do PSDB. Aumentou a amostra para 1.000.


 


''Quer dizer: até aqui, o estrago do escândalo na imagem de Lula não o impede de vencer no primeiro turno'', avalia o jornalista.


 


A última pesquisa do Datafolha deu 8 pontos de frente para Lula. A do Ibope, instituto que presta serviços à campanha de Alckmin, deu apenas três pontos.



Noblat disse ter conversado com diversos analistas ligados ao PSDB e PFL e afirma: ''Não encontrei um só analista que acredite na diferença de apenas três pontos''.


 


Da redação,
Cláudio Gonzalez