Os eleitos do Tocantins

Os resultados eleitorais são o assunto do dia no Tocantins. Leia a resenha feita por Carlos Pompe

Jornal do Tocantins


Marcelo reeleito O governador Marcelo Miranda (PMDB), da coligação Aliança da Vitória (PMDB-PFL-PPS) foi reeleito com 51,49% dos votos válidos no Estado, totalizando 340.630 sufrágios. Siqueira Campos (PSDB), da União do Tocantins (PSDB-PP-PTB-PSC-PL-PSB-PV-PSDB-PTdoB), alcançou 46,84% (309.889). Leomar Quintanilha (PCdoB), da coligação Mudança Pra Valer (PT-PCdoB), obteve 1,39% (9.202). Professor Elísio, do PSOL, teve 0,25% (1.622 votos). Capitão Azevedo (PSDC) conseguiu 0,03% (227 votos). Segundos o Tribunal Superior Eleitoral, houve 661.570 votos válidos (91,67%), 7.025 votos em branco (0,97%) e 53 mil e 58 (7,35%) votos nulos. No Tocantins existem 2 mil 935 seções para um eleitorado de 882 mil 728 pessoas.


 


Kátia senadora Kátia Abreu (PFL), da Aliança da Vitória, obteve 51,09% dos votos válidos (324.887). Eduardo Siqueira Campos (PSDB), 44,16% (280.834); Célio Moura (PT), 4,41% (28.026); Cláudio Dallabrida (PSOL), 0,26% (1.637); Weder Santos (PSDC), 0,09% (574 votos). Houve 635.958 votos válidos (88,13%); 15.528 votos em branco (2,15%) e 70.167 votos nulos (9,72%).


 


Leomar fala em campanha limpa Leomar Quintanilha (PCdoB) votou às 8h50 na Assembléia Legislativa. “Nós fizemos uma campanha bonita, limpa, sem agressões. Demos a oportunidade de a sociedade conhecer uma proposta diferente, inovadora. Comparecemos a todos os debates organizados e eu estou consciente que a população, hoje (ontem), conhecendo as nossas propostas, fará uma avaliação e seguramente tomará a decisão que lhe for mais conveniente”. Sobre sua campanha não ter tido apoio completo do PT, ele afirma que o partido esteve com ele. “Tivemos apoio sim, principalmente daqueles que nos conheciam e que acreditavam nas propostas que estávamos apresentando. Claro que houve divisões, mas isso acontece em todos os partidos, assim como tive apoio de outros partidos também. Isso é um processo natural na política”, conclui.


 


Índios exercem cidadania Doze seções foram instaladas em aldeias indígenas no Tocantins, onde 2.268 pessoas estavam optas a votar. Na reserva Xerente, na cidade de Tocantínia, 80 quilômetros de Palmas, a votação procedeu dentro da normalidade. Em três seções instaladas nas aldeias Porteira, Brejo Cumprido e Rio Sono, cerca de 700 pessoas estavam aptas a votar. O pleito eleitoral no município contou com o apoio do Exército, que destacou para o local 25 homens. Além de Tocantínia, a reserva Itacajá, a 276 quilômetros a Nordeste da Capital, contou com o auxílio do Exército, assim como Palmas.


 


Crime eleitoral Várias denúncias de crime eleitoral foram registradas nas primeiras horas do processo eleitoral pelas polícias Militar e Federal. Outras suspeitas de irregularidades chegaram ainda ao Ministério Público Federal (MPF). Dois dos registros que chegaram ao MPF foram referentes a compra de votos. Os casos teriam ocorrido em Pindorama, pela coligação Aliança da Vitória. A coligação teria usado uma casa de apoio no município para praticar compra de voto. Quanto à outra, registrada em Taquaruçu, o MPF não informou o possível infrator. A emissora de rádio Jovem Palmas estaria divulgando programação em favor do candidato Siqueira Campos, conforme outra denúncia registrada no MPF. Em um dos locais de votação, Escola Municipal Vinícios de Moraes, teria havido também a denúncia de boca de urna. Em Araguatins, quatro pessoas foram detidas fazendo boca de urna. Na mesma cidade, no sábado, duas pessoas com uma lista de eleitores e R$ 50,00, em dinheiro, caracterizando compra de voto, de acordo com a polícia civil. Em Guaraí, foram apreendidas faixas atacando o Governo Estadual, no prédio da Faculdade de Guaraí (FAG). Em Filadélfia, o secretário municipal de Administração, Dalcivan Rocha Coelho (PT), estaria fazendo “curral eleitoral”, ou seja, levando as pessoas da zona rural para ao município para votar. Em Tocantinópolis foram registrados transportes irregulares de eleitores. 14 pessoas foram detidas em Gurupi pela Polícia Federal, flagradas cometendo algum tipo de crime eleitoral. Sete pessoas foram presas em flagrante ainda na manhã de ontem, quando trocavam as requisições de gasolina em um posto de combustíveis no centro da cidade.



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Governistas elegem 12 e UT, 10 A deputada estadual reeleita Josi Nunes (PMDB) teve a melhor votação na disputa pela Assembléia Legislativa. Ela fez 21.444 votos.  Os governistas elegeram 12 parlamentares; a coligação Mudança Pra Valer 2 e a União do Tocantins 10 deputados estaduais. Governistas Fábio Martins (PDT) – Frente Alternativa Fato Novo – 12.251 votos, Valuar Barros (PFL) – 20.414, César Halum (PFL) – 17.204, Ângelo Agnolin (PFL) – 14.219, Paulo Roberto (PFL) – 6.931, Josi Nunes (PMDB) – 21.444, Júnior Coimbra (PMDB) – 13.694, Sandoval Cardoso (PMDB) – 12.640, Eli Borges (PMDB) – 11.911, Carlos Henrique Gaguim (PMDB) – 11.607, Iderval Silva (PMDB) – 11.133, Eduardo Dertins (PPS) – 16.071, Mudança Pra Valer Solange Duailibe (PT) – 11.834 votos, Manoel Queiroz (PT) – 6.985 votos,  União do Tocantins Zé Geraldo (PTB) – 10.710, Dr. Zé Viana (PSC) – 7.457, Marcello Lelis (PV) – 11.857, Raimundo Moreira (PSDB) – 11.759, Stalin Bucar (PSDB) – 11.179, Luana Ribeiro (PL) – 17.961, Amélio Cayres (PL) – 14.118, Fabion Gomes (PL) – 12.341, Cacildo Vasconcelos (PP) – 10.303, Raimundo Palito (PP) – 7.757


 


Bancada federal O ex-governador Moisés Avelino (PMDB) foi o candidato a deputado federal mais votado do Tocantins. Foram 43.150 votos. Ele é um dos cinco eleitos da coligação governista Aliança da Vitória. Confira os demais eleitos pelos governistas: João Oliveira (PFL), com 32.704 votos, Nilmar Ruiz (PFL), com 32.056 votos, Laurez Moreira (PFL), com 28.626 votos. Confira os eleitos pela União do Tocantins: Lázaro Botelho (PP), com 36.540 votos; Eduardo Gomes (PSDB), com 33.664 votos;  Vicentinho Alves (PSDB), com 32.793 votos.



Portal Vermelho


PCdoB elegeu 13 federais e um senador O PCdoB elegeu 13 deputados federais — contra 12 em 2002. Inácio fortalecerá o PCdoB no Senado, ao lado de Leomar Quintanilha (que elegeu-se pelo PMDB e ingressou no PCdoB em 2005). Com 1,9 milhão de votos, ele teve a preferência de 52,6% dos eleitores cearenses e teve 230 mil votos a mais que seu principal concorrente, Moroni Torgan, do PFL. É a primeira vez que o Partido Comunista elege um senador da República, desde Luiz Carlos Prestes, eleito em 1945 e cassado pela reação  dois anos depois, quando o Partido foi posto na ilegalidade. Os federais eleitos pelo PCdoB são: Perpétua Almeida, reeleita no Acre e pela segunda vez a mais votada do estado, com 9,3% do total. Vanessa Grazziotin, reeleita no Amazonas, a terceira mais votada do estado. Milhomen, eleito no Amapá, pela primeira vez pela legenda do PCdoB. Flávio Dino, que se candidatou pela primeira vez e teve 4,1% dos votos do Maranhão, a quarta maior votação do estado. Osmar Júnior, quinto mais votado do Piauí. Chico Lopes, quinto mais votado do Ceará, com mais de 160 mil votos, ocupando a cadeira deixada pelo agora senador eleito Inácio Arruda. Renildo Calheiros, que se reelegeu por Pernambuco após superar a marca dos 100 mil votos. Daniel Almeida e Alice Portugal, que se reelegeram pelo PCdoB da Bahia, enquanto Olívia Santana deve ficar na segunda suplência (o que cria a possibilidade de assumir o mandato na medida em que se forme o governo estadual de Jacques Wagner). Edmilson Valentim, eleito com 76 mil votos no Rio de Janeiro. Jô Moraes, que teve 111 mil votos em Minas Gerais, retomando para o PCdoB o mandato perdido quando Sérgio Miranda deixou o Partido. Aldo Rebelo, hoje presidente da Câmara, que deve passar dos 150 mil votos em São Paulo. E por fim Manuela, ex-dirigente da UNE e vereadora em Porto Alegre, a mais votada federal do Rio Grande do Sul, com mais de 270 mil votos, 4,6% do total da votação do Estado.