Roriz vai para o Senado; Agnelo, em 2º, tem 42,93% dos votos

O deputado federal e ex-ministro dos Esportes Agnelo Queiroz (PCdoB) fez bonito na disputa ao Senado do Distrito Federal.

Apesar do amplo favoritismo do ex-governador Joaquim Roriz (PMDB) na disputa, Agnelo não parou de crescer ao longo da campanha e fechou o pleito com 544.313 eleitores – 42,93% dos votos válidos. Roriz – que iniciou a corrida eleitoral com mais de 70% das intenções de votos – terminou com apenas 51,83%, voltando a se eleger em disputa apertada.


 


Agnelo, além do PCdoB, compôs chapa com PT, PSB, PV, PRB e PRTB. Em entrevista recente para o Vermelho, o presidente do PCdoB-DF, Apolnário Rebeleo, apontava a possibilidade de surpresa. “Para o senado, Agnelo enfrenta um mito da política brasiliense, o Roriz, e mesmo assim, podemos nos surpreender com ele”,


 


Os comunistas também tiveram Fredo Ebling concorrendo à Câmara dos Deputados. Das oito candidatos eleitos pelo Distrito Federal, dois foram da coligação. Fredo teve 20.716 votos e ficou com a terceira suplência.


 


Na corrida à Câmara Distrital, a coligação Brasília Unida conquistou uma das 24 vagas em disputa. O melhor comunista foi João Dias, que conquistou 4.676 votos, obtendo a segunda suplência.


 


Contando os votos nos candidatos e na legenda, o PCdoB somou 19.344 votos (1,46 dos válidos) à Câmara Distrital. Para federal, foram 24.880 votos (1,89%).