STF julgará pedido de prisão de Palocci 

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará o pedido de prisão do ex-ministro da Fazenda e deputado federal eleito, Antonio Palocci (PT), feito pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE), pelos crimes de peculato, falsificação de documentos e fo

De acordo com informações do Tribunal de  Justiça (TJ) do Estado de São Paulo, o pedido de prisão será enviado pelo juiz da 4ª Vara Criminal da cidade paulista, Lúcio Alberto Enéas Ferreira da Silva, ao STF pelo fato de Palocci ter foro privilegiado após a eleição.


 


Pelas investigações da Polícia Civil de Ribeirão Preto, que geraram o inquérito e os pedidos de prisão, Palocci teria coordenado o esquema de fraude que teria desviado R$ 30,7 milhões dos cofres públicos. O esquema envolveria superfaturamento e fraude nos serviços de varrição realizados pela Leão Ambiental, do Grupo Leão Leão. O dinheiro pago a mais pela prefeitura era justificado por meio de notas fiscais falsas obtidas com a Comercial Luizinho e, de acordo com as investigações, iam para os envolvidos no esquema.


 


Outros envolvidos


 


O TJ adiantou que o STF deve desmembrar o processo para que os outros pedidos de prisão de acusados sem o foro privilegiado sejam julgados pelo juiz em Ribeirão Preto. De acordo com o promotor Aroldo Costa Filho, no inquérito foram apontados 48 crimes de peculato, 48 por falsificação de documentos e um por formação de quadrilha.


 


A pena pedida pelo MPE para Palocci e outros nove envolvidos nas acusações é de 225 anos de prisão.



Além de Palocci, foram pedidas as prisões de: Gilberto Maggioni (PT), sucessor de Palocci entre 2003-2004 na prefeitura; Isabel de Fátima Bordini, ex-superintendente do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão Preto (Daerp); de Donizeti de Carvalho Rosa, ex-secretário de Governo e ex-superintendente do Serviço de Processamento de Dados da Caixa Econômica Federal (Serpro); Nelson Collela Filho, ex-chefe da Casa Civil no governo Maggioni; Luciana Alecrim, ex-assistente direta de Isabel Bordini; Luiz Cláudio Ferreira Leão, ex-presidente do Grupo Leão Leão e Carlos Alberto Leão, presidente da Leão Engenharia; Wilney Barquete, ex-presidente da Leão Ambiental; e ainda Luiz Carlos Altimari, proprietário da Comercial Luizinho. Para Altimari, foram pedidos 5.260 anos de prisão por 1.315 crimes, de acordo com o promotor.


 


Com agências