Lembo recusa-se a ajudar Incor e Serra continua omisso

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo (PFL), afirmou ontem que não vai oferecer qualquer ajuda à Fundação Zerbini, mantenedora do Instituto do Coração (Incor). A Fundação acumula hoje uma dívida de R$ 250 milhões. De acordo com Lembo, o assunto deve

O Incor é uma instituição estadual, porém, a Zerbini é privada e serviria para complementar as verbas do Instituto. No entanto, com a dívida, é a verba do Incor que paga os juros da Zerbini. O diretor da Fundação alega que as dívidas não são da fundação e sim da construção do anexo 2 do Incor. ''E o prédio é do governo Estado'', afirmou Sabino, de acordo com a Folha de S.Paulo.


 


A incorporação de entidades na gestão de hospitais e unidades de saúde é uma prática trazida para a administração pública por gestores do PSDB.


 


A diretoria do Incor tenta conseguir um empréstimo com o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) de R$ 120 milhões para tomar medidas urgentes no Incor, como honrar salários e pagar fornecedores, mas está com dificuldades para conseguir um fiador. No domingo, o presidente Lula havia dado 48 horas para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega e seu colega da Saúde, Agenor Álvares, achassem soluções.


 


O Ministério da Saúde e o Incor fizeram duas reuniões para acertar detalhes de um convênio, de R$ 20 milhões, destinado à manutenção e custeio da instituição. Porém, até as 19h de ontem, de acordo com o Estado de S. Paulo, o ministério ainda não havia nem recebido do Incor o pedido formal do projeto.


 


Enquanto o atual governador lava as mãos e o governo federal busca soluções, o futuro governador de São Paulo, José Serra (PSDB) continua omisso. O ex-prefeito, apesar de seus discursos de campanha prometendo dar prioridade à saúde, não deu, até agora, nenhuma declaração sobre a situação do Incor, que foi citado diversas vezes pela campanha tucana como referência na área da saúde.


 


Da redação,
com informações do Terra