Flávio Dino e professores da UFMA discutem eixos para atuação parlamentar
O modelo de desenvolvimento do Maranhão deve contar com a participação da universidade para que possa gerar riquezas e distribuí-las adequadamente, a fim de superar o quadro de exclusão social existente no Estado. Essa foi a conclusão do encontro
Publicado 17/11/2006 13:31 | Editado 04/03/2020 16:48
O evento serviu para discutir a atuação do mandato parlamentar de Flávio Dino. Também foram temas da reunião os recursos e projetos destinados à Universidade, além da proposta de interiorização e a reforma universitária.
Dentre os projetos destacados por Flávio Dino como estratégicos para o estado, estão os referentes a produção de biocombustíveis – “matriz energética ecologicamente positiva e capaz de incluir pequenos produtores no processo econômico”, destacou o parlamentar.
Os professores apresentaram várias propostas que irão subsidiar a atuação parlamentar do de Flávio Dino. Para o professor Francisco Gonçalves, o eixo da atuação parlamentar de Flávio Dino deve ser a democratização do conhecimento, da cultura e da tecnologia.
A professora Silvana Araújo, diretora da Associação dos Professores Universitários do Maranhão (APRUMA), entregou a Flávio Dino o modelo de reforma universitária defendido pela Associação Nacional dos Docentes do Ensino Superior (Andes). “Precisamos hoje trazer a universidade para mais perto da sociedade, necessitamos fortalecer e criar novos vínculos entre as diferentes universidades”, afirmou.
Os professores querem que, neste segundo mandato, o governo federal fortaleça a política de expansão e interiorização universitária e do ensino tecnológico. “Um primeiro passo para tudo isso aconteça foram os movimentos feitos pelo presidente Lula através da expansão das universidades e do desenvolvimento tecnológico”, destacou o professor Alan Kardec.
A necessidade da autonomia da universidade foi levantada pelo reitor Fernando Ramos. A argumentação foi reforçada pelo ex-reitor da UFMA e Secretário de Ciência e Tecnologia do Estado, professor Othon Bastos: “A universidade carece de vagas para professores, de mais capacitação e inclusão de novas tecnologias de ensino”.
Outro, entre os oradores, na reunião que antecedeu um almoço de confraternização, foi o professor Roberto Mauro Gurgel, que ressaltou a necessidade da educação no campo.