Cúpula Social latino-americana começa na quarta em Cochabamba

Uma Cúpula Social pela Integração dos Povos, de caráter continental, terá início na próxima quarta-feira (6) em Cochabamba, na Bolívia. O encontro se propõe a lutar por uma comunidade de nações que privilegie a solidarfiedade e a equidade, e correrá em pa

Juan Carlos Gemio, do comitê organizador da cúpula social, disse à agência Prensa Latina que o fórum reunirá 2.500 representantes de movimentos sociais, indígenas e camponeses de toda a América Latina.



Haverá comissões que tratarão de 13 temas, entre eles energia, infraestrutura, instituições, assimetrias e comércio, migrações e cidadania. Os impactos negativos dos TLCs (Tratados de Li9vre Comércio) com os Estados Unidos também estarão em pauta.



Gemio citou entre as organizações que estarão presentes a Rede Alca (Colômbia), a Common Frontiers (Canadá),a Rede Mexicana de Ação face ao Livre Comércio (Rmalc) e a brasileira Rebrip (Rede Brasileira pela Integração dos Povos). Cuba estará representada por um grupo de parlamentares e representantes da Federação das Mulheres.



A lista dos participantes bolivianos inclui a Federação Sindical Única da Trabalhadores Camponeses ((CSUTCB), a Central Operária Boliviana (COB), a Federação Departamental de Juntas Vicinais (Fedjuve), a Federação de Mulheres Bartolina Sisa e a Federação de Trabalhadores Camponeses do Trópico de Cochabamba (FTCTC).



Elizabeth Navarro, também integrante do comitê organizador, comentou que os movimenbtos sociais do continente conseguiram deter processos como o da Alca (Área de Livre Comércio das Américas, proposta neocolonialista de iniciativa dos EUA). “Agora, existe uma etapa mais ativa de propostas alternativas diante das novas ameaças do neoliberalismo, como os Tratados de Livre Comércio”, disse.