Resultado de pesquisa traz responsabilidade, diz Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que os resultados positivos das pesquisas de opinião divulgadas hoje sobre seu governo não o deixam “vaidoso ou de sapato alto”. O presidente deu a declaração durante o discurso de 15 minutos em inauguração d

“Isso (os bons resultados das pesquisas) me deixa com mais responsabilidades, porque a partir de 1º de janeiro não tenho mais como me comparar com governos anteriores, mas em fazer mais e com mais competência, com distribuição de renda, inflação baixa, desenvolvimento e educação de qualidade”, afirmou.


 


Investir no Norte


 


Na solenidade em Manaus, o presidente afirmou que aumentar os investimentos nas regiões Norte e Nordeste do país não significa privilégio, e sim “justiça”. Segundo ele, essas zonas foram, ao longo da história, “esquecidas pelos nossos governantes”.


 


“Fazendo isso, não estamos privilegiando a região Norte nem o Estado do Amazonas, fazendo isso não estamos privilegiando nem a região Nordeste e nem um Estado específico, estamos apenas fazendo justiça, pensando o Brasil como um todo e dando a todos os 190 milhões de brasileiros a oportunidade de conquistar a melhoria da qualidade de vida, de conquistar a cidadania, de ter o seu emprego, ter uma renda melhor e viver condignamente”, disse Lula na inauguração da Usina Termelétrica Cristiano Rocha, em Manaus (AM).


 


Lula fez elogios à zona franca de Manaus e disse que não será por falta de energia que a região vai deixar de continuar se desenvolvendo. Para o presidente, “isso aqui não pode ser tratado como se fosse uma zona abandonada”.


 


“Quando eu saio de São Paulo e venho inaugurar uma termelétrica que vai oferecer 56 megawatts de energia para a cidade de Manaus e que vai no pool de distribuição de energia deste estado, eu venho para dizer que nós iremos fazer quantas termelétricas forem necessárias para que a gente garanta que não falte energia nunca mais nesta região”


 


2º mandato


 


Ainda em seu discurso, Lula reafirmou sua convicção de que a partir de 1º de janeiro de 2007, quando inicia seu segundo mandato, tem um compromisso “mais ousado” e mais arrojado” com o povo brasileiro.


 


“A partir do 1º de janeiro de 2007 eu não tenho que me comparar com o governo anterior, de quem eu ganhei as eleições, eu tenho que me comparar com o meu primeiro mandato e por isso eu tenho que fazer mais e muito melhor”, afirmou.


 


Na visão do presidente, para alcançar o sucesso que espera do segundo mandato, ele precisara combinar “desenvolvimento econômico, distribuição de renda e uma política de educação de qualidade.”


 


Da redação,
com agências