Toma posse a nova diretoria da OAB/RJ

O novo presidente da OAB/RJ comandou a cerimônia de posse dos novos conselheiros, dos presidentes das subseções e da diretoria da CAARJ. Coube a Fernando Tristão Fernandes, em nome do Conselho, fazer a leitura do juramento, que precedeu a assinatura do livro de posse.

Para Roberto Monteiro, essa nova diretoria tem, entre outros objetivos, dar maior transparência aos atos da entidade e trazer de volta os advogados afastados. Além de Roberto Monteiro, outros dois militantes comunistas também tomaram posse: Carlos Henrique e Joselice Aleluia.

Em seu discurso, Wadih agradeceu aos advogados pelo apoio recebido e frisou que o principal desafio de seu mandato será modificar o modelo instituído na OAB/RJ nos últimos 15 anos e ao qual sempre criticou. A primeira medida anunciada foi a redução da anuidade, cumprindo compromisso assumido durante a campanha. ''Queremos construir um novo modelo, que se inicia nesse instante, com o anúncio de uma anuidade menor já em 2007. Não pudemos ainda chegar ao valor que pretendemos, mas hoje se inaugura uma política de diminuição paulatina que possibilitará trazer de volta aos quadros da Seccional colegas que estavam afastados devido à inadimplência'', adiantou. O presidente argumentou que boa parte da classe enfrenta dificuldades financeiras e que a Ordem ''não pode ser a mão pesada sobre os advogados''. ''A OAB/RJ deve ajudar, e não atrapalhar, o exercício da profissão'', resumiu.

No novo modelo proposto por Wadih não haverá espaço para desperdício de recursos: ''Acabou o tempo das farras, das festas e do gasto em nome do conforto pessoal. Estabelecermos um novo patamar de relacionamento com as subseções, dando fim a trocas meramente políticas. Vamos trabalhar afinados com todos''.

A grande prioridade, revelou o presidente, será a defesa das prerrogativas. ''Não vamos tolerar qualquer tipo de agressão ao advogado. Não se trata de bravata, mas de zelo por direitos legalmente conquistados. Precisamos mostrar à sociedade e às autoridades que prerrogativas não são privilégios, mas direitos que, em última análise, são atinentes ao próprio cidadão'', ponderou ele.

Em sua fala, mereceu atenção também a atuação institucional da Ordem. O presidente assegurou que a OAB/RJ estará presente em todas as questões que se refiram à cidadania: ''Temos a consciência de que o quadro no âmbito do Estado é crítico e pretendemos fazer propostas e fiscalizar a gestão, revivendo as melhores tradições da Ordem na história do Brasil''.

Com informações da OAB/RJ