UFMG vai mapear conflitos ambientais em Minas Gerais

Um grupo de pesquisadores da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) e do Instituto de Geociências (IGC) da UFMG vai realizar, nos próximos dois anos, o mapeamento dos conflitos ambientais em Minas Gerais. O Estado pode ser considerado um verda

Coordenado pela professora Andréa Zhouri, do departamento de Sociologia e Antropologia da Fafich, o estudo começará pela Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e pelo Vale do Jequitinhonha. O financiamento é da Fapemig. Interdisciplinar, o trabalho será transformado em um CD-ROM com mapas, vídeos e demais informações sobre as áreas de conflito. Futuramente, o projeto poderá subsidiar políticas públicas e auxiliar a ação de entidades do terceiro setor.


O mapeamento proposto pelos pesquisadores da UFMG buscará identificar, entre outras situações, áreas de conflitos por mineração, disposição licenciada e não-licenciada de resíduos industriais, poluição atmosférica e de corpo hídrico, lançamento de esgoto em bacias hidrográficas, deslocamento compulsório de assentamento humano e loteamento irregular.


Para “chegar” aos confrontos do Estado, o grupo de pesquisa lança-se simultaneamente, a partir deste mês, em duas frentes de trabalho. Uma delas diz respeito ao levantamento dos chamados “conflitos formais”, que podem ser apurados junto a entidades públicas como o Ministério Público, as secretarias municipal e estadual de Meio Ambiente e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Ao mesmo tempo, os pesquisadores buscarão informações em fontes não-oficiais, como fóruns mineiros e movimentos sociais.


Leia a reportagem completa na edição 1.559 do Boletim UFMG.



Fonte: UFMG