Fruet critica debate em duplas de Chinaglia: “Ninguém é moleque”

O candidato da terceira via à presidência da Câmara, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) afirmou neste sábado (20) que colocar restrições ao debate entre os três candidatos é uma forma de tentar “inviabilizar” o confronto. “Não podemos permitir isso. Ninguém

Após uma reunião sobre o debate na sexta-feira, Chinaglia disse que aceita participar de um formato em que seriam feitos três debates ou blocos, sempre com dois candidatos: um entre Aldo e Chinaglia, outro entre o petista e Fruet e um terceiro entre Aldo e o tucano. A aliados, Chinaglia teria demonstrado preocupação de se tornar alvo de Fruet e Aldo num debate conjunto, mas não assumiu isso publicamente.



Em campanha até em Porto Alegre



Fruet criticou a posição de Chinaglia. “Nós não podemos permitir isso. Ninguém é moleque, irresponsável de fazer um debate desses um jogo de pegadinhas. Um debate nesse momento é de pessoas responsáveis que querem qualificar a Câmara dos Deputados”, afirmou Fruet, após encontro com a governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius (PSDB), na residência particular de Yeda em Porto Alegre e com a presença de correligionários.



Segundo Fruet, a principal bandeira de sua campanha é a recuperação da imagem da Câmara. “Temos que ter em jogo nesta eleição a recuperação da imagem da Câmara, uma Câmara que o Brasil quer. O que isso significa? Parar de discutir quem é mais leal ao governo e quem vai dar maior aumento a partir do dia 1º.”



Fruet disse ainda ser contra o aumento de 91% nos salários dos deputados, mas não prolongou a discussão do tema. Afirmou que é favorável ao reajuste pela inflação. “Em vez de discutir uma questão salarial, (devemos) priorizar o voto aberto, uma restrição das medidas provisórias, um orçamento com transparência, principalmente na liberação das emendas, e colocar em discussão uma pauta a favor do país, como a reforma tributária”, afirmou.



Segundo Fruet, a campanha da terceira via já tem pelo menos 80 votos e segue na busca de novas adesões. Ele quer ter votos inclusive na base aliada e nos partidos que já manifestaram apoio a seus adversários na disputa.



Da redação, com agências