PDT no bloco: influência na relação com o governo

O resultado da disputa pela Presidência da Câmara e a escolha dos nomes para as comissões técnicas não alteram a atuação que o bloco de esquerda, formado pelo PSB, PDT, PCdoB PAN, PMN e PHS, pretende adotar na casa legislativa. O deputado Severiano Alv

Ele enfatiza a inspiração ideológica como motivação para a formação do bloco de esquerda. E, por isso, acredita na manutenção do bloco, ao contrário dos outros dois, que recebem jocosamente a denominação de “direita”, do PSDB-PFL-PPS; e “centrão” o bloco capitaneado pelo PT e PMDB, que congrega outros partidos como PL, PP, PR, PTB, PSC, PTC e PTdoB.


 


“A idéia do bloco teve, para nós, inspiração ideológica, nós que já estivemos juntos em todas as lutas políticas do Brasil”, afirmou. E adianta que “vai ter atuação muito forte no plenário para se contrapor aos outros blocos que não tem o mesmo compromisso ideológico com as causas trabalhistas”.


 


O deputado baiano acredita ser fundamental definir o conceito de base aliada: “não é dizer “sim” ao governo, é discutir posições estratégicas que norteiam os nossos princípios”.


 


E antecipa as preocupações do bloco de esquerda com relação ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ele destaca que foram apresentadas emendas nas questões relacionadas ao uso dos recursos do FGTS para investimentos de infraestrutura e ao limite de reajuste para funcionários públicos. 


 


Segundo o deputado, “o bloco mais à esquerda defende posições históricas e ideológicas e o governo vai ter limitações para aprovar aquilo que contraria os princípios que os partidos defendem”.


 


De Brasília
Márcia Xavier