Príncipe Harry vai à Guerra do Iraque dourar imagem da coroa

De acordo com a publicação, o príncipe Harry manifestou o desejo de combater no front junto com seus colegas do regimento dos “Blues and Royals”. Com a patente de subtenente, ele terá o título de comandante da Tropa Gales e ficará responsável por uma unidade de 12 soldados em veículos blindados leves.

Segundo o tablóide, o ministro da Defesa, Des Browne, anunciará o envio do regimento do príncipe ao país árabe no dia 26, na Câmara dos Comuns, quando dará detalhes da operação.

Os “Blues and Royals” ficarão em Basra, a cidade do sul iraquiano onde está a maioria das tropas britânicas. Segundo a publicação, o regimento participará de missões de reconhecimento perto da fronteira com o Irã.

“Os últimos detalhes estão sendo acertados, mas o príncipe irá com segurança. Certamente, sua condição de membro da realeza será levada em conta, mas ele verá ação”, assegurou uma fonte militar ao tablóide.

Antiga tradição, baixo risco

O príncipe tem 22 anos, é o terceiro na linha de sucessão da Coroa e concluiu seus estudos na elitista academia militar de Sandhurst. Harry é constantemente capa dos tablóides britânicos por sua “paixão” por baladas e drogas. Ele comemorou sua graduação no Exército em um clube de “striptease” e já se fantasiou de soldado nazista.

Os membros da realeza britânica têm tradição de participar em guerras, embora sempre em funções de baixo risco. O príncipe Phillip, marido da rainha Elizabeth II, serviu na Marinha durante a 2ª Guerra Mundial. O príncipe Andrew, filho médio do casal, pilotou um helicóptero na Guerra das Malvinas. Já o duque de Windsor, tio-bisavô do jovem príncipe, foi discretamente afastado para as Antilhas durante a 2ª Guerra, devido à sua simpatia por Adolf Hitler.

Da redação, com agências