Ex-vice de Clinton, Al Gore pode levar Oscar de documentário

Por pouco Al Gore – vice-presidente americano na gestão de Bill Clinton (1993-2001) – não se tornou, ele mesmo, o principal ocupante da Casa Branca. Agora este alto representante do Partido Democrata pode ser coroado por Hollywood “rei dos Verdes” neste d

O filme é o favorito na categoria melhor documentário depois que a mensagem de Gore para impedir a crise climática ressoou entre as celebridades de Hollywood e foi sucesso de bilheteria.


 


Como o terceiro documentário do tipo que mais arrecadou na história, o filme obteve 45 milhões de dólares no mundo todo, vendeu um milhão de DVDs e recebeu o crédito por ajudar a mudar a opinião pública norte-americana sobre a questão do aquecimento global.


 


“Quando começamos, pensávamos ter feito um filme sobre uma apresentação de slides feita por um ex-político”, disse o diretor Davis Guggenheim. “Então levamos o filme para (o festival de cinema de) Sundance e percebemos ter feito um filme com uma estrela do rock.”


 


Gore se desgasta com o burburinho em torno do Oscar, lembrando que o prêmio da Academia iria para Guggenheim e para os produtores, não para ele. “Não quero estragar o negócio falando sobre ele. Só desejo o melhor para eles”, disse o ex-vice-presidente e candidato presidencial derrotado em 2000.


 


Guggenheim disse que vai tentar convencer Gore a subir ao palco se o filme ganhar no domingo. Os outros quatro filmes que concorrem ao Oscar de melhor documentário falam sobre temas turbulentos na América: dois são sobre o Iraque, um é sobre um padre pedófilo da Igreja Católica e outro sobre um acampamento onde valores cristãos são impostos às crianças.