Cabral diz que vai pedir a Lula ajuda de Forças Armadas

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), e sua esposa, Adriana Anselmo, compareceram na tarde desta segunda (9) ao enterro do policial militar Guaracy Oliveira da Costa, de 27 anos, no Cemitério Jardim da Saudade. Visivelmente irritad

''Não agüento mais ir a velório. Não vou passar quatro anos indo a velório de braços cruzados'', comentou o governador. ''Vou pedir o aumento do efetivo da Força Nacional de Segurança no estado e vou pedir pessoalmente ao presidente Lula, que vem ao Rio quarta-feira, a presença das Forças Armadas. Nós temos 6 mil fuzileiros navais no Rio que podem ajudar.''


 


Costa era integrante da 1ª Companhia Independente, responsável pela segurança e guarda dos palácios Guanabara e Laranjeiras, e foi baleado na no Engenho de Dentro, subúrbio do Rio, no domingo.


 


Morte ''intolerável''


 


Nesta segunda, governador havia divulgado uma nota oficial em que presta solidariedade à família da vítima e lamenta o crime: ''É absolutamente intolerável o fato ocorrido com Guaracy ontem pela manhã quando se deslocava para o trabalho. Não vamos nos conformar com fatos como esse. Continuaremos combatendo o crime e buscando cada vez mais eficácia e resultado na Segurança Pública'', afirmou Cabral.


 


De acordo com a Secretaria estadual da Casa Civil, o soldado trabalhava na equipe que cuida da segurança do governador Sérgio Cabral e sua família. Segundo a polícia, ele saía de casa para trabalhar, por volta de 6h30, quando foi abordado por um grupo, que atirou ao descobrir sua identidade.


 


Atingido por cinco tiros no braço, no peito, no queixo e na barriga, o policial foi levado em estado grave para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, no Subúrbio, onde foi operado, mas não resistiu. A arma e o carro de Guaracy foram levados pelos ladrões, que fugiram.


 


O caso foi registrado na 26ª DP (Todos os Santos). A assessoria de imprensa da Polícia Militar informou que o local onde o policial foi baleado é uma via que dá acesso a várias comunidades e um policiamento 24 horas seria inadequado estrategicamente.


 


Fonte: G1