Ambulância do SAMU quebrada prejudica atendimento em Chapecó

Após ter recebido denúncia de que uma ambulância UTI do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – SAMU estaria quebrada há mais de 60 dias, nesta quarta-feira (04), o vereador Paulinho da Silva, dirigiu-se até a oficina que estaria o veículo. Chegando no

O SAMU é um programa que tem como finalidade prestar o socorro à população em casos de emergência. O Município de Chapecó conta com três ambulâncias,  uma UTI e duas básicas. O veículo que está no conserto atendia a grande região da Efapi, com uma população de mais de 40 mil habitantes, sendo um dos bairros mais distante dos hospitais da cidade.


 


 


Segundo a gerência da oficina, o orçamento foi enviado à Secretaria de Saúde ainda em fevereiro, e até o momento não tiveram retorno para iniciar o serviço. O custo dos reparos é de cerca de 6 mil. Com o veículo parado os 10 técnicos, 8 motoristas e 4 médicos ficam sem condições de trabalho,  gerando um gasto de cerca de 12.500 reais por mês, pagos pelo contribuinte.


 


 


Para Paulinho, o atendimento à população está prejudicado, enquanto a incompetência  e o descaso com a saúde pública da população “campeia solto”. “O gestor municipal não pode ser tão relapso com a vida das pessoas. Neste período em que a ambulância esta parada na oficina, diversas ocorrências e atendimento à população ficou prejudicado, a exemplo de um salvamento prestado no final de semana no Vale das Hortências, onde três vitimas baleadas foram transportados na mesma ambulância.


 


 


O desrespeito à população acaba repercutindo em outros municípios, haja vista que, devido a alta demanda e densidade populacional de Chapecó, as duas ambulâncias em condições de trabalho não dão conta, tendo que requisitar ambulâncias de outras cidades para Chapecó, como ocorreu com Maravilha neste último final de semana”, afirma o vereador.


 


 


Na versão divulgada pelo Secretário de Saúde, que só mandaria consertar a ambulância após a conclusão de uma sindicância interna para investigar a responsabilidade sobre o acidente, para o vereador é totalmente descabido e trágico.  “É brincar com a inteligência da população. Se o motorista da Ambulância acidentada agiu com negligência ou imprudência, tal questão deve ser investiga e punido o responsável, contudo não era preciso aguardar a conclusão desta sindicância para após mandar consertar a ambulância. Caso se conclua alguma responsabilidade do motorista ou de terceiros, certamente esta questão poderá chegar ao Judiciário, onde o processo poderá durar anos. O que não podemos admitir, é que um instrumento de tamanha necessidade, e que pode salvar vidas, fique a merce da burocracia e da má gestão da Prefeitura Municipal”, conclui o vereador. 
 


 


 


 


De Chapeco-SC
Jeferson Jonas Ávila