Manifestação contra a politica de salarial de Aécio ecoa na ALMG

A praça da Assembléia Legislativa de Minas Gerais foi tomada por manifestantes de diversos setores do funcionalismo estadual na tarde da quinta-feira (12). Representantes da Coordenação Intersindical do Trabalhadores no Serviço Público Estadual de Minas G

    A pauta de reivindicações pede o reposicionamento pelo tempo de serviço e escolaridade adicional, a ser implementado até junho de 2007, Garantir o atendimento efetivo de saúde pelo IPSEMG a todos os servidores públicos do Estado de Minas Gerais. Outro ponto na pauta é o atendimento às demandas específicas dos servidores  dos diversos órgãos do Estado a serem apresentadas pelos sindicatos e associações que compõem a Coordenação Intersindical.


 


    Maria Inés Camargos, representante do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sindute-MG) diz que os servidores de educação vão realizar uma assembléia estadual para definir as reivindicações específicas do setor de educação no dia 14 de abril. “Além da pauta específica, vamos apresentar também uma pauta unificada de reivindicações, dando unidade para construir a valorização dos profissionais de todo o serviço público de Minas”. Maria Inés informa que além dessa manifestação, está programada para o dia 25/4 uma grave nacional do setor público de educação em reivindicação por melhores salários e melhores condições de trabalho para a categoria.


 


    De cima do carro de som, os manifestantes contestaram a necessidades das obras faraônicas, como a construção do novo centro administrativo do estado, orçado em 500 milhões de reais. O deputado estadual Carlin Moura (PCdoB-MG) diz que a questão é saber qual a prioridade que o estado enfrenta hoje. “Eu não sou contra a construção de um novo centro administrativo, mas creio que em Minas existem outras prioridades a serem enfrentadas”.


 


    Carlin fala que “se fizermos uma análise dos últimos quatro anos , veremos que os investimentos do setor público foram muito irrisórios. Para se ter idéia, o servidor público da área de segurança – Delegado de Polícia, Agente Penitenciário, Policiais Militares e Civis – tiveram sua remuneração congelada. A defensoria pública está há mais de 60 dias de greve e ainda não foi recebida para fazer negociações. E que sai prejudicada com esse cenário é a população”. O deputado complementa dizendo que com o dinheiro a ser gasto para a construção do novo centro administrativo daria para construir 30 mil novas moradias populares, cinco hospitais de última geração e 150 novas escolas públicas.


 


    Da praça da Assembléia a manifestação seguiu em passeata até a Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo de Minas.


 


De Belo Horizonte,


João Paulo Dias