Mantega impõe condições para participação no Banco do Sul

A participação do Brasil no Banco do Sul, proposta defendida por Argentina e Venezuela para ampliar a integração dos países, está condicionada à “igualdade de condições na construção do projeto”. Foi o que afirmou nesta quinta-feira (19) o ministro da Faz

“Ou o Brasil participa e elabora junto, ou não”, disse o ministro, quando indagado sobre a sua posição em relação à proposta do presidente Hugo Chávez de criação de um organismo alternativo para ajudar financeiramente paises da América do Sul. “O Brasil só participa em condições de igualdade, dentro de um projeto de que nos interesse, um projeto dentro de certos princípios, calcados em princípios bancários legítimos, modernos, senão a gente não participa.”



O ministro afirmou que ainda iria conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que participou, esta semana da 1ª Cúpula Energética Sul, na Ilha Margarita, na Venezuela. O formato da instituição ainda está em discussão. Entre as propostas está a possibilidade de ser um banco de fomento para financiar o desenvolvimento da região – nos moldes da Corporação Andina de Fomento (CAF) e do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES).



Uma alternativa proposta pelo presidente do Equador, Rafael Correa, é que a nova instituição funcione como um fundo monetário regional,que prestaria socorro financeiro às economias mais pobres do continente. Além da função da nova instituição, ainda é preciso definir quanto em dinheiro cada um de seus membros deve participar, quem integrará a gerência da instituição e onde vai funcionar a sede.