Chargistas “deitam e rolam” com as lambanças do judiciário

Acostumados a espinafrar integrantes do legislativo e governantes em geral, os chargistas de plantão estão agora –graças às recentes operações da Polícia Federal– se divertindo com as mazelas de um poder que até então se julgava “intocável”: o poder jud

Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade.


 


Na imprensa brasileira, a política e o esporte são os temas preferidos dos profissionais do traço. E o chargista acaba se tornando uma espécie de termômetro do que a população das ruas pensa e reclama. Desde o início de sua produção no século 18, os chargistas sempre estiveram defendendo os explorados e fustigando o poder. E as recentes operações da Polícia Federal, que está desbaratando quadrilhas ligadas à exploração de jogos ilegais e venda de sentenças judiciais, estão se tornando um prato cheio para os chargistas de plantão retratarem com humor as mazelas de um poder que até agora se julgava “intocável”: o poder judiciário.


 


O site Charge Online ( www.chargeonline.com.br ) reproduz diariamente as charges publicadas nos principais jornais do país e possui um grupo bastante diversificado de colaboradores no Brasil inteiro. Desde que a Polícia Federal deflagrou a Operação Furacão, o envolvimento de integrantes do poder judiciário com a máfia dos jogos tem sido o tema mais explorado pelos chargistas que colaboram com o site.


 


Fizemos uma seleção de 15 destas charges. Veja (e ria) com elas: