Polícia Federal rebate acusação de ministro do Supremo
A Polícia Federal divulgou nesta quinta-feira (24) nota oficial em que rebate acusações feitas na quarta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, de que estaria tentando intimidá-lo ao divulgar informações de que teria recebido present
Publicado 24/05/2007 22:25
Na nota, a PF afirma que sua relação com o Poder Judiciário “é de respeito e pleno acatamento às suas decisões, especialmente quando se trata da mais alta corte de Justiça do Brasil, o Supremo Tribunal Federal”.
À Polícia Federal, diz o texto, “não cabe manifestação sobre a opinião pessoal de um de seus ilustres membros”. A corporação informa ainda que aguarda “eventual requisição de providência, para apuração de possível irregularidade”.
Nesta quinta, o Ministério da Justiça anunciou que vai investigar se a Polícia Federal cometeu excessos durante a Operação Navalha, a pedido do presidente Lula.
A relação institucional da Polícia Federal com o Poder Judiciário é de respeito e pleno acatamento às suas decisões, especialmente quando se trata da mais alta corte de Justiça do Brasil, o Supremo Tribunal Federal. Não cabe manifestação sobre a opinião pessoal de um de seus ilustres membros. A Polícia Federal aguarda eventual requisição de providências, para apuração de possível irregularidade.
Reafirmamos que a Polícia Federal nestes últimos anos vem aperfeiçoando os mecanismos de investigação. Tal fato tem permitido o desmanche de inúmeras organizações criminosas, com a colheita de indícios e de provas que revelam a materialidade de delitos de natureza grave e a sua autoria, com destaque para o combate das infrações penais cometidas contra a administração pública.
Na função de Polícia Judiciária da União, a legalidade dos atos da Polícia Federal encontra-se submetida aos controles institucionais das autoridades judiciárias e do Ministério Público competentes. Exemplo é o harmônico trabalho que resultou na Operação Navalha, cujas decisões estão sob o crivo da Excelentíssima Ministra-Relatora Eliana Calmon, do Superior Tribunal de Justiça, e do Excelentíssimo Procurador-Geral da República Antônio Fernando de Souza.”
Fonte: G1