Nova York sofre pressão para rever número de mortes do 11/9
Ativistas, entre eles a pré-candidata a presidente Hillary Clinton, pressionaram na sexta-feira (25) a prefeitura de Nova York a indenizar trabalhadores que estavam no World Trade Center, depois de ter sido confirmada pela primeira vez uma morte por inala
Publicado 26/05/2007 16:55
Clinton pediu ao IML da cidade que examine os casos de trabalhadores e moradores do centro de Manhattan cujas mortes e doenças poderiam ser causadas pela exposição às toxinas no local onde ficavam as Torres Gêmeas.
Nesta semana, o legista-chefe Charles Hirsch atribuiu oficialmente a morte de Felicia Dunn-Jones – advogada que correu pelas espessas nuvens de poeira ao fugir dos prédios que desabavam – à exposição dela à poeira.
Apesar de Dunn-Jones ter morrido cinco meses depois do 11 de setembro, ela agora passou a ser considerada oficialmente vitima do atentado – cujo número subiu para 2.750.
Grupos de direitos das vítimas disseram que Dunn-Jones foi a única a ter recebido seguro de vida do Fundo de Indenização das Vítimas devido a uma doença causada pelo entulho das Torres Gêmeas, que caíram após serem atingidas por dois aviões pilotados por militantes islâmicos suicidas.
“A recente decisão de incluir Felicia Dunn-Jones na lista oficial de vítimas do 11/9 é um passo importante no sentido de reconhecer e chegar a termos com o devastador e crescente impacto sanitário”, disse Clinton em carta a Hirsch.
A bancada democrata de Nova York no Congresso disse que US$ 50 milhões foram reservados para questões de saúde decorrentes do 11 de setembro em uma lei orçamentária que aguarda a sanção do presidente George W. Bush.
Fonte: Reuters