Nova York sofre pressão para rever número de mortes do 11/9

Ativistas, entre eles a pré-candidata a presidente Hillary Clinton, pressionaram na sexta-feira (25) a prefeitura de Nova York a indenizar trabalhadores que estavam no World Trade Center, depois de ter sido confirmada pela primeira vez uma morte por inala

Clinton pediu ao IML da cidade que examine os casos de trabalhadores e moradores do centro de Manhattan cujas mortes e doenças poderiam ser causadas pela exposição às toxinas no local onde ficavam as Torres Gêmeas.



Nesta semana, o legista-chefe Charles Hirsch atribuiu oficialmente a morte de Felicia Dunn-Jones – advogada que correu pelas espessas nuvens de poeira ao fugir dos prédios que desabavam – à exposição dela à poeira.


 


Apesar de Dunn-Jones ter morrido cinco meses depois do 11 de setembro, ela agora passou a ser considerada oficialmente vitima do atentado – cujo número subiu para 2.750.



Grupos de direitos das vítimas disseram que Dunn-Jones foi a única a ter recebido seguro de vida do Fundo de Indenização das Vítimas devido a uma doença causada pelo entulho das Torres Gêmeas, que caíram após serem atingidas por dois aviões pilotados por militantes islâmicos suicidas.



“A recente decisão de incluir Felicia Dunn-Jones na lista oficial de vítimas do 11/9 é um passo importante no sentido de reconhecer e chegar a termos com o devastador e crescente impacto sanitário”, disse Clinton em carta a Hirsch.



A bancada democrata de Nova York no Congresso disse que US$ 50 milhões foram reservados para questões de saúde decorrentes do 11 de setembro em uma lei orçamentária que aguarda a sanção do presidente George W. Bush.



Fonte: Reuters