Dunga rejeita favoritismo do Brasil na Copa América

Os dois empates na Europa nos recentes amistosos contra Inglaterra e Turquia ficaram longe de empolgar o torcedor com relação ao futebol da seleção brasileira. Por isso, na volta de parte do grupo ao Brasil, nesta quinta-feira (7), a ordem foi mostrar que

“Não existe favoritismo. O Brasil ganhou poucas vezes essa competição. Sempre que joguei a Copa América encontrei grandes dificuldades, desde o transporte até a hora de entrar em campo”, comentou o técnico Dunga, enquanto fazia escala no Aeroporto de Cumbica para seguir a Porto Alegre.



Os números mostram que o Brasil encontra dificuldades na competição sul-americana. Os maiores ganhadores da Copa América são Argentina e Uruguai, com 14 títulos. O time pentacampeão mundial está bem atrás, com apenas sete conquistas, apesar de ser o mais recente vencedor.



Na Copa do Mundo da Alemanha, a seleção brasileira sentiu o sabor amargo de decepcionar todos os torcedores, mesmo com o glamour de franco favorito ao título. Na Venezuela, segundo a comissão técnica, a hora é de mostrar que os erros do passado foram absorvidos, principalmente pelos mais experientes.



”Não existe aquele favoritismo do Mundial, até porque muita coisa mudou desde lá. Agora estamos no processo de um novo trabalho. O grupo está tentando adquirir confiança”, afirmou o volante Gilberto Silva, um dos remanescentes do fracasso na Alemanha.




Apesar da ausência dos balados Ronaldinho e Kaká, que pediram dispensa com a alegação de cansaço, os jogadores se mostram conscientes da responsabilidade de defender o título da Copa América. Mesmo sem a força máxima, as cobranças vão fazer parte da rotina do elenco comandado por Dunga.



“O bicho vai pegar mesmo é na Copa América. Temos de estar totalmente focados nessa competição”, aconselhou o meia Elano, um dos pilares da “Era Dunga”. “Aqui todos estão ligados. Temos que aproveitar esse momento para fazer um grande trabalho”, finalizou o volante Mineiro.



Fonte: Gazeta Esportiva.Net