Chile: “Pingüins” voltarão às ruas por reforma educacional

Com a convocação de um protesto nacional para a próxima semana, o movimento de estudantes secundaristas chileno decidiu nesta terça-feira (12) continuar suas manifestações em prol de amplas reformas no ensino do país, um ano depois da maior mobilização do

A anulação da Lei de Ensino, a estatização da educação, a gratuidade no transporte público e uma revisão da nova Lei de Responsabilidade Penal Juvenil, que entrou em vigor nesta semana, figuram entre as exigências dos estudantes.



Para Luisa Villa, porta-voz da Associação Nacional de Estudantes Secundaristas (ANES), as demandas são “justas e necessárias para nosso povo”. Dessa forma, ela advertiu que “nem a lei e nem a polícia apagará a voz dos estudantes nesta luta, que acaba de começar”.



Há três dias diversos colégios da zona central de Santiago estão ocupados por estudantes. Existe a possibilidade de o movimento ganhar proporções semelhantes às do ano passado, quando os “pingüins” se transformaram em um delicado problema político para a presidente Michelle Bachelet.



Assim como ocorreu no ano passado, membros do governo dizem que os novos protestos “carecem de sentido”. “A mobilização dos estudantes é artificial e negativa”, afirmou o ministro do Interior, Belisario Velasco.



Fonte: Argenpress